Proposta é bem recebida pelas entidades que representam as companhias aéreas (ABEAR) e a aviação geral (ABAG)

A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) apresentou oficialmente na semana passada a nova Certificação de Regularidade das Empresas em Solo, o CRES, durante a Reunião Ordinária da Seção 5 – Transporte Aéreo – na CNT – Confederação Nacional do Transporte, em Brasília. A proposta de autorregulamentação voluntária foi muito bem recebida pelos representantes dos operadores aéreos (companhias aéreas, táxi aéreo, aviação agrícola e aviação geral).

“A iniciativa da Abesata, estabelecendo um padrão de referência de qualidade para empresas que comprovarem seus níveis de segurança e capacidade técnica, é por demais bem vinda para o setor aéreo. Esta certificação pode potencializar positivamente os requisitos existentes, trazendo para as empresas aéreas que operam no Brasil uma base confiável para a escolha dos seus fornecedores no setor”, disse o diretor de operações da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Ruy Amparo.

Para Flávio Pires, diretor da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), a aviação civil é um setor extremamente rigoroso com a segurança nas suas operações e fabricação de aeronaves, partes e peças. Por isso, a exigência de homologações e certificações em suas atividades é rotineira e um diferencial na escolha dos fornecedores. “Por essas razões, o CRES é muito bem-vindo em nosso mercado como mais uma contribuição à segurança jurídica e empresarial na prestação de serviços essenciais às operações aéreas.”

Na visão do presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, é muito gratificante ver que o mercado está entendendo a proposta da certificação com um diferencial para quem contrata, uma segurança extra na hora de escolher um fornecedor de serviços em solo. “No passado recente, vimos graves problemas enfrentados por companhias aéreas, incluindo enormes passivos deixados por empresas com problemas”, disse Miguel. 

Como vai funcionar a certificação 

O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: regulatória, financeira, operacional, pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na Avenida Paulista, em São Paulo.

O objetivo é promover a segurança e qualidade operacional bem como fomentar o desenvolvimento das empresas, trazendo benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza e movimentação de aeronaves, transporte e atendimento de passageiros, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção para embarque de passageiros, entre outras modalidades.

As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.

Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos. Mais informações em www.cres.abesata.org 

 

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