Internet das coisas ajuda Chevron a otimizar recursos e reduzir custos de unidade remota no litoral do Rio de Janeiro
A tecnologia foi o caminho para reduzir os gastos com manutenção e inspeções desnecessárias;
Com capacidade para refinar quase 2 milhões de barris de óleo por dia, a empresa americana Chevron emprega mais de 50 mil pessoas ao redor do globo. E, no Brasil, atua em quatro campos: Ceará, Papa-Terra, Maromba e Frade, a FPSO Frade, uma unidade flutuante de armazenamento e transferência.
Por muitos anos a empresa procurou formas de reduzir os custos de manutenção dos equipamentos do navio petroleiro FPSO Frade, localizado próximo da costa do Rio de Janeiro. A dificuldade em fazer a gestão dos ativos era justamente por ser uma unidade remota, localizada a cerca de 120 km da costa fluminense. Os engenheiros de manutenção tinham poucos dados de antemão para decidir quais equipamentos deveriam ser monitorados. Assim, por questões de segurança, eram inspecionados mais equipamentos do que era realmente necessário.
A solução encontrada foi implantar o PI System na unidade, uma infraestrutura que possibilita a leitura e a análise de dados em tempo real, capaz de monitorar as válvulas de emergência e limites críticos dos equipamentos sem precisar que operadores fossem até o navio.
Com a tecnologia produzida pela OSIsoft, empresa do Vale do Silício líder em inteligência operacional, os operadores passaram a monitorar 13 mil pontos de medição do navio virtualmente, através de telas acessadas pela internet. Segundo Carlos Britto, engenheiro de petróleo da Chevron, a empresa hoje consegue uma manutenção baseada na real necessidade dos equipamentos.
Todos dados de monitoramento da unidade passaram a ser armazenadas em um único servidor, o que permite que o departamento de Tecnologia da Informação consiga manter os dados de diferentes equipamentos em um único modelo de governança corporativa. “Isso facilita que os operadores compartilhem informações entre si, dando mais agilidade para todos os processos de manutenção”, conta Britto.
Com o poder da internet das coisas industrial alinhada com Big Data, a empresa conseguiu diminuir o tempo de resposta às condições críticas e inesperadas em 90%: “Além disso, passamos a economizar mais de 300 mil dólares por ano em manutenção e em treinamento da equipe”, finalizou Britto.
Saiba mais sobre a OSIsoft
Fundada em 1980, a OSIsoft é líder em inteligência operacional e tem como principal produto o PI System, uma das tecnologias mais usadas para a Internet das Coisas na indústria. O sistema captura dados de sensores, equipamentos diversos e transforma em informação para ajudar a reduzir custos, aumentar a produtividade e criar novos serviços. A OSIsoft está presente em 127 países, sendo usada em 95% das grandes empresas de óleo e gás e em mais de 65% das corporações que compõem a lista Fortune 500 com as maiores indústrias. No Brasil, a OSIsoft está presente há mais de dez anos. Mais informações em www.osisoft.com.br
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