Entidade pede mudança na concessão de crédito do empréstimo consignado para evitar golpes contra aposentados

Ideia é fazer com que o dinheiro emprestado seja creditado diretamente no benefício da pessoa que contratou o empréstimo e não em uma conta corrente, como acontece hoje. No ano passado, o número de golpes contra aposentados cresceu 29,04%, segundo o INSS

Uma das modalidades mais procuradas pelos aposentados na hora de solicitar um empréstimo, devido aos juros mais atraentes, também virou fonte de dor de cabeça para muitos idosos. O crédito consignado virou alvo de quadrilhas especializadas em fraudar benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Usando os dados do beneficiário, a quadrilha abre uma conta corrente em nome dele, solicita o empréstimo ao banco e indica esta conta para depósito. Quando o dinheiro é liberado, o fraudador saca o valor e desaparece. Ao aposentado cabe apenas pagar as parcelas do empréstimo não pedido.

“O problema é que o valor do empréstimo é creditado em uma conta corrente, que pode não ser a da pessoa que pediu o empréstimo. Isso abre uma possibilidade de fraude enorme. Para sanar esse problema, levamos ao INSS e aos bancos a proposta de que o crédito seja creditado diretamente do benefício do aposentado”, disse Edison João Costa, presidente da Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País), que representa cerca de 140 mil empresas de correspondentes no Brasil.

O INSS, segundo Costa, gostou da proposta e informou à entidade que está trabalhando em uma alternativa para isso. “Para os bancos também seria o modelo ideal, porque o dinheiro emprestado seria dado a quem de fato vai pagar as parcelas e não a um terceiro.”

No ano passado, o número de denúncias de fraudes contra aposentados cresceu 29,04%. Segundo levantamento feito pela Secretaria de Previdência Social, até 26 de dezembro foram feitas 1.222 denúncias de fraudes contra beneficiários à Ouvidoria do órgão. Em 2016, haviam sido feitas 947 denúncias. Neste montante estão as que envolvem o consignado e outras. Mas grande também é o contingente de vítimas que não leva o caso para o INSS.

Em todo o Brasil, são mais de 374 mil pontos de atendimento de correspondentes que oferecem serviços financeiros, fora das agências bancárias, como terceirizados. Estes profissionais realizam recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, e pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família.

A Aneps tem um canal de ouvidoria em que recebe constantes denúncias deste gênero. Para se ter uma ideia, se comprovada a denúncia contra uma pessoa envolvida em fraude, esta pode perder sua certificação e ficar fora do mercado.

Saiba mais sobre a Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País)

As empresas promotoras de crédito e correspondentes atuam de forma independente, como terceirizadas para financiadores ou credores, ou seja, prestam serviços financeiros fora das agências. Estes profissionais realizam recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, e pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. Segundo o site do Banco Central do Brasil, mais de 374 mil postos de atendimento ao consumidor. Um segmento econômico que gera cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho. A Aneps foi criada em 2001 para representar os interesses dessas empresas e obter o reconhecimento como categoria importante na cadeia produtiva. Para mais informações, acesse www.aneps.org.br

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