“Desestatização dos aeroportos” é tema de painel sobre Ground Handling durante Airport Infra Expo, ontem em Brasília

Debate procurou destacar os serviços auxiliares na perspectiva do Brasil

Na quinta-feira passada (26.04), aconteceu em Brasília, o Airport Infra Expo, evento que teve como objetivo fazer um retrato do desenvolvimento sustentável do setor aeroportuário brasileiro. Com ênfase no cenário atual e futuro.

Um dos destaques do evento foi o painel “Ground Service Provider made in Brazil”, que contou com a participação de Rafael Scherre, da Superintendente de Regulação Econômica de Aeroportos da ANAC, e Ricardo Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo).

Antes disso, a solenidade de abertura do seminário teve a participação do Secretário de Aviação Civil, Dario Lopes, do Diretor do DECEA, Maj-Brig-do-Ar Leônidas de Araújo Medeiros Jr, do presidente da Abear, Eduardo Sanovics, de Tiago Pereira, Superintendente da ANAC, do presidente da Abesata, entre outros.

O Secretário Dario Lopes deu ênfase às novas rodadas de concessão de aeroportos e à responsabilidade com a transição do processo para a equipe do Governo a ser empossada em 2019. O Major Brigadeiro Leônidas recordou a atual presença do Comando da Aeronáutica na rotina da aviação civil. O presidente da Abear trouxe a preocupação com o retrocesso caso o país volte a aplicar a regulação tarifária no transporte aéreo.

Ricardo Miguel, presidente da Abesata, por sua vez apresentou em primeira mão o vídeo institucional do segmento e destacou a presença do Ground Handling como uma das forças da indústria da aviação e motor de uma economia saudável. Ele destacou ainda o ground handling como uma atividade intensiva de mão-de-obra, 38 mil trabalhadores em todo Brasil e a importância de um sistema colaborativo entre os atores do transporte aéreo – companhias aéreas, aeroportos, empresas auxiliares e Poder Público.

“A desestatização dos aeroportos brasileiros é um caminho sem volta. É o caminho para a solução dos problemas. Mas é apenas o caminho. E não a solução”, disse Ricardo Miguel na abertura do evento. Para ele, é preciso entender a aviação brasileira e criar um modelo próprio para o país, não apenas importar modelos de outros países e deixar diversos redutos país afora. Isso não funcionaria, na visão do executivo, assim como não vai dar certo se não houver um Estado capaz de mediar os conflitos e estabelecer um papel de fiscalizador de todo o processo.

Em todo Brasil, existem hoje 122 ESATAs (empresas especializadas em serviços auxiliares do transporte aéreo) e juntas empregam 38.000 pessoas diretas. Em todo mundo, 50% dos serviços auxiliares do transporte aéreo são realizados por empresas especializadas. No Brasil, ainda estamos em 30%. ​Mais informações em www.abesata.org

 

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