Proibição de uso de celulares no lado restrito do aeroporto deve ser ampliada para outras localidades

Medida foi alvo de protesto de parte de funcionários do aeroporto de Guarulhos, provocando, entre atrasos (maior que 15 minutos) e cancelamentos, impacto em 40% dos voos programados para o dia 03 de outubro no maior aeroporto do país A proibição do uso de celulares no chamado lado AR do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, provocou uma série de manifestações e protestos na semana passada por parte de funcionários que prestam serviços em solo no aeroporto. O movimento causou atrasos e cancelamentos e foi classificado como ilegal, pois se posiciona contra a portaria da Receita Federal ALF/GRU nº 57, criada para ampliar a segurança do sítio aeroportuário. A novidade é que a restrição deverá ser ampliada para outros aeroportos no país. Após reunião com diversas outras autoridades, a Receita Federal anunciou na semana passada o estudo para ampliar a proibição ao uso de celulares na área restrita em outros aeroportos do país também para aumentar a segurança contra o terrorismo e o combate ao tráfico de drogas. As quadrilhas de tráfico internacional de entorpecentes têm aliciado trabalhadores com acesso às bagagens dos passageiros para manipular as etiquetas e as malas. Com o auxílio de celulares e de mensagens de texto e imagem, passam informações para os demais integrantes da quadrilha, como ficou comprovado em investigação da Polícia Federal. No dia seguinte às manifestações do dia 03, tendo como referência ação penal de 2020 sobre tráfico de drogas, o Ministério Público Federal convocou representantes das empresas aéreas, das empresas de apoio em solo, da administração aeroportuária de Guarulhos, dos sindicatos dos trabalhadores, e convidou também diversas autoridades públicas para uma reunião de emergência. Houve consenso no sentido de que medidas de restrição nas áreas sensíveis são necessárias e caracterizou como ilegal as manifestações. A recente portaria publicada pela Receita estabelece que os colaboradores que transitam em áreas sensíveis de GRU Airport não devem usar aparelhos que captam imagens, sendo assim, está proibido o uso de celulares sem o controle das autoridades nestas áreas. Para garantir que os colaboradores não fiquem incomunicáveis, desde agosto as empresas que prestam serviços no sítio aeroportuário criaram um canal de emergência, através do qual os colaboradores possam ser contatados a qualquer momento. Foi viabilizado também local para armazenagem dos celulares particulares dos colaboradores, quando necessário. Além disso, as empresas adquiriram centenas de celulares e tabletes, bem como respectivos softwares, para fazer frente às necessidades das operações aéreas e das normas da Receita Federal. “O movimento de paralisação de alguns trabalhadores na semana passada foi considerado irregular: além de contestarem a determinação de autoridade pública, prejudicaram passageiros do Brasil todo, pois voos cancelados em Guarulhos criam uma onda de atrasos nas demais linhas aéreas. Os grevistas se esqueceram que optaram por trabalhar numa atividade essencial, e isso não é brincadeira”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo). E completa: “Para aqueles que são extremamente dependentes do celular e não querem se submeter à central de emergência criada pelas empresas de ground handling resta partir para outros desafios, fora dos pátios de aeronaves, terminais de passageiros e carga aérea”. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde a limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, transporte terrestre e atendimento de passageiros, tripulantes, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção – security – para embarque de passageiros, bagagens e cargas aéreas, entre outras modalidades. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Primeiro polo aeroportuário do Centro-Oeste começa a ser construído em Aparecida de Goiânia

As obras do Antares Polo Aeronáutico começaram no último dia 15 de julho e o complexo será construído em quatro fases. Na primeira etapa, serão entregues pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 hangares. Previsão de entrega é 2024 O primeiro polo aeroportuário do Centro-Oeste, o Antares Polo Aeronáutico, já começou a ser construído em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. As obras iniciaram no dia 15 de julho e estão na fase de terraplanagem do terreno. A construção do empreendimento será realizada em quatro fases. A primeira fase, já planejada, está prevista para ser concluída em 2024, com 72 lotes entregues, de um total de 455 lotes previstos no projeto final, pista de pouso funcionando, além de área de embarque e desembarque e toda a infraestrutura necessária para os hangares, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e toda a área fechada com portaria monitorada. O tamanho dos hangares poderá variar de 1.000m² a 1.500m² de área, dependendo da necessidade do dono e do tamanho da aeronave. Os executivos poderão utilizar o espaço para manutenção, a hangaragem entre outros. A água e energia serão disponibilizadas nos hangares em 2023. Já adquiriram lotes no Antares empresas como Quick Aviação, Agrícola Cunha, H.Egídio Group, Sementes Santa Fé, Grupo Tecnoseg e Andreia Dourado. As outras partes do projeto ainda estão sendo traçadas. A pista de pouso, com uma área de 54.000 m² (1.800 metros de extensão e 30 metros de largura), será capaz de receber todos os modelos de aviação geral, jatos executivos, monomotores, bimotores, até o Gulfstream 650. “Existe um estudo em curso para alargar a pista para aumentar a operação do aeroporto e receber aeronaves maiores”, disse Breno Luiz Rojas, gestor responsável pela obra. Só na pista serão utilizadas 4.500 toneladas de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), um dos revestimentos mais utilizados em vias urbanas e rodovias brasileiras. “O uso do material agrega em termos de qualidade e é o que mais tem de moderno em pistas de aeroportos pelo Brasil”, disse Breno. Outro estudo que está sendo desenvolvido é para permitir que a sinalização e iluminação da pista sejam alimentadas por energia solar. Além disso, a pista de pouso terá valetas de infiltração para a drenagem da água da chuva. Em termos de sustentabilidade, o gestor explica que foi feito um estudo para o reaproveitamento da água da chuva na obra. “Toda a área do empreendimento nos torna autossustentáveis. Estamos desenhando um projeto para verificar se é viável financeiramente aplicar uma tecnologia de reaproveitamento da água”, disse. Geração de empregos A construtora escolhida para comandar o projeto é a Costa Brava, que atua há 34 anos em diversos estados do Brasil, executando importantes projetos para áreas Industriais, logística e Edifícios Corporativos, e tem no portfólio projetos como a implantação da rodovia Go 220, 30 km. Para dar início às obras, foi feito um processo licitatório com oito empresas do ramo. Na primeira fase, serão cerca de 1.416.000 metros cúbicos de terra movimentados na obra até 2024, um montante total de 118 mil viagens de caminhões de terra. Entre as máquinas utilizadas na obra estão: 12 caminhões, duas escavadeiras, dois motoniveladoras, quatro caminhões pipa, dois tratores e de oito a 10 rolos compactadores. Também são utilizadas retroescavadeiras, rolo de pneu, rolo liso, pá carregadeira, dentre outras. Segundo Thiago da Cunha Brasileiro, engenheiro civil da Costa Brava que está à frente da obra, para a construção do aeroporto, serão abertas em torno de 50 vagas de emprego na região. Hoje, o time de profissionais é composto por: um engenheiro civil, um encarregado geral, dois operadores de escavadeira hidráulica, dois operadores de motoniveladora, dois operadores de pá carregadeira, oito operadores de rolo compactador, quatro motoristas de caminhão pipa, um motorista de caminhão comboio, 10 motoristas de caminhão basculante, dois apontadores, um técnico de segurança, um greidista e um profissional da área administrativa. Saiba mais sobre o Antares O empreendimento vai ocupar uma área de 209 hectares e deve atrair empresas de táxi aéreo, serviço aeromédico, manutenção, hangaragem, escolas para formação de pilotos e estrutura de apoio, com comércio, restaurantes e hotel. A expectativa é atrair também indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas, turbinas e motores para aviação, entre vários outros. Além de empresas voltadas para o segmento de logística. O Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos. O Grupo Empreendedor responsável pelo Antares inclui as empresas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e RC Bastos Participações. Mais informações https://antaresaeroporto.com.br/ @antarespoloaeronautico Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Descontos podem chegar a R$ 15 bilhões nas outorgas de aeroportos privatizados e devem ser estendidos a toda cadeia da indústria da aviação

Crise gerou efeito dominó e prejudicou a todos. Segmento de ground handling defende que benefícios, se concedidos, também sejam estendidos a todos As concessionárias dos aeroportos privados vão solicitar descontos nas outorgas a serem pagas nos próximos anos para compensar as perdas com a pandemia, que reduziu drasticamente o volume de passageiros. Segundo as concessionárias, os benefícios podem chegar a algo em torno de R$ 15 bilhões e, segundo a Secretaria Nacional de Aviação Civil, este número não deve passar de R$ 3 bilhões em desfavor da União, através de um processo de reequilíbrio de contratos de médio e longo prazo. Para a Abesata (Associação Brasileira de Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), independentemente do montante, defende que os efeitos desses benefícios sejam estendidos a toda a cadeia de serviços essenciais da indústria da aviação, uma vez que não só os aeroportos foram prejudicados, mas as companhias aéreas e as empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo (Esatas). “Entendemos que a medida é justa e está assegurada em contrato, mas, ao mesmo tempo, pensamos que, ao reduzir os montantes a serem pagos, as concessionárias também devem rever o valor dos contratos de locação de áreas operacionais, por exemplo, honrados por companhias aéreas e empresas de handling para a prestação de serviços essenciais nos aeroportos”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da entidade. Na crise, a indústria vem sendo atingida por um efeito dominó. As empresas aéreas suspenderam contratos ou renegociaram acordos em busca de custos mais enxutos para sobreviver. O mesmo aconteceu com os próprios aeroportos com relação aos serviços em solo, canal de inspeção de passageiros, serviço de rampa, inspeção e manuseio de carga, etc. “Não queremos um serviço precário que está atualmente rondando a qualidade e a segurança do voo com a busca desenfreada do menor preço praticado por uma Esata. Esta prática não cabe no nosso ramo, que é tão regulado e tão preocupado com o gerenciamento do risco operacional. Mas estender não apenas os efeitos negativos da crise, mas também os benefícios conquistados, como os descontos na outorga, seria muito justo e altamente eficaz para a recuperação mais rápida da aviação brasileira”, disse Miguel. O executivo afirma ainda que se as concessionárias beneficiadas não tomarem a iniciativa de conceder descontos proporcionais aos seus clientes, a Abesata planeja requisitar a instauração de câmara de solução de conflito por meio da Anac ou outro órgão federal com tal propósito. As empresas de serviços em solo demitiram 16 mil trabalhadores em todo o Brasil, de um contingente de pouco mais de 40 mil pessoas, e muitas empresas estão em extrema dificuldade financeira. Com o número de voos reduzido, em especial os internacionais que são fundamentais para o setor, as empresas amargam prejuízos recordes já que são um setor intensivo de mão de obra e com enorme dificuldade para obter linhas de crédito. O presidente da Abesata esclarece que o uso de áreas operacionais nos aeroportos é prerrogativa básica para a prestação de serviços e esses espaços são alugados pelas concessionárias às empresas para manutenção de equipamentos de solo, atendimento junto às aeronaves e passageiros, área de manuseio de material sanitário, além de áreas de conforto para os colaboradores previstas em lei. O valor do metro quadrado de cada área é calculado pela concessionária com diferenciação para áreas administrativas e operacionais, que têm prioridade, em relação às demais áreas destinadas ao varejo. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Aeroportos brasileiros podem parar sem socorro para as empresas de serviços em solo

Serviços já efetuados não foram pagos, empresas estão à beira da insolvência e sem condições de honrar com os salários dos colaboradores. Segmento emprega 40 mil trabalhadores diretos e empresas são responsáveis por todo o suporte em solo para os voos A situação crítica das empresas de ground handling em todo o Brasil podem provocar um colapso no transporte aéreo. A afirmação é do presidente da Abesata (Associação Brasileira de Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel. Segundo ele, as empresas de ground handling que operam no Brasil está à beira da insolvência por falta de pagamento por parte das companhias aéreas e de aeroportos referente a serviços prestados antes do início da crise provocada pela pandemia de coronavírus. “A maioria das empresas aéreas e alguns aeroportos vêm se recusando a fazer os acertos e isso pode provocar a ausência de pagamento de salário de milhares de colaboradores. O setor tem 40 mil trabalhadores diretos”, explica. A situação pode paralisar o transporte aéreo remanescente, pois sem os colaboradores nos aeroportos os serviços em solo não será possível transportar pessoas e nem carga, pois é o time em solo para efetuar serviços como embarque de passageiros, raio X, segurança e varredura contra o terrorismo, manuseio de bagagem e carga aérea, check in, limpeza e desinfecção de aeronaves e outras modalidades de serviços auxiliares. As chamadas Ground Service Providers exercem atividades essenciais. Aditivo à convenção de trabalho evita demissões O presidente da Abesata vai mais longe e diz que é preciso honrar os salários de quem continua na ativa e também daquele colaborador que está sendo afastado temporariamente, com ajuda correspondente à alimentação dele e de seus familiares, e precisa estar a postos na retomada. “Os valores que precisamos pagar em casos de demissão também são fundamentais para que as famílias fiquem amparadas e não ficamos de mãos atadas se os serviços realizados não forem remunerados como de praxe”, disse. No último dia 20, um aditivo à convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e empresas foi firmado por meio das entidades de classe de cada um. Com isso, nos casos de contratos mais prejudicados, ou seja, com voos totalmente cancelados, ficou acertado que a empresa poderá afastar o colaborador por 45 dias, com um auxílio alimentação maior do que o habitual. Há a expectativa de norma do Governo Federal ser editada nesta semana e melhorar a situação do trabalhador, além do acordado. O aditivo também prevê que poderá haver redução de salários até o limite de 25%, proporcional à redução de jornada, respeitando o valor hora e o salário mínimo. Férias coletivas poderão ser decretadas e o pagamento das férias pode ser feito em até três parcelas. O parcelamento também passa a ser aceito nos casos de rescisão de contrato de trabalho e haverá plano de demissão voluntária. “Queremos conduzir a crise da forma mais humanizada possível, mas, sem receber pelos voos já atendidos, estamos de mãos atadas”, finaliza Ricardo Miguel. BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Como em outros setores da aviação, a Abesata está em tratativas com o BNDES para empréstimos emergenciais específico para pagamento de pessoal. Entretanto, com toda a boa vontade da Secretaria Nacional de Aviação Civil, não se vê a possibilidade dessa linha de crédito chegar a tempo de atender os trabalhadores no decorrer de abril. O panorama para as famílias que dependem do setor é assustador. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br
Cobrança discriminatória e preços abusivos acirram conflito entre empresas de ground handling e concessionária dos aeroportos de Porto Alegre e Fortaleza

Em Porto Alegre, o valor do metro quadrado na área de backoffice teve aumento de 566,67% e, com a impossibilidade das empresas em aceitar o novo valor, a concessionária seguiu em frente e cortou ar condicionado, fechou estacionamento e inviabilizou áreas de conforto dos trabalhadores nas áreas usadas anteriormente Mais um caso de cobrança de valores abusivos e prática de preços discriminatória foi levado à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Desta vez, o conflito acontece em dois aeroportos sob a administração da concessionária Fraport, o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e o Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza. O aumento do valor cobrado para uso de áreas operacionais supera os 500%, e ainda há cobrança de valor exageradamente diferenciado para companhia aérea e empresas em solo, o que configura discriminação. Uma vez que as empresas em solo estão com seus contratos de prestação de serviços vigentes, a ausência de previsibilidade tem provocado a recusa dos aumentos abusivos e discriminatórios. Por conta disso, a concessionária restringiu o acesso de colaboradores, alegando necessidade de novo contrato que venha a contemplar nova área e novo valor. Enquanto tentam negociar um valor justo, são surpreendidos com a pressão da Fraport de Porto Alegre que interrompeu a refrigeração do terminal antigo, em plena época de verão. Além de ter fechado o estacionamento, a lanchonete e espaço para os colaboradores realizarem a refeição, dificultando sobremaneira a operação das empresas. O conflito envolve quatro associadas da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) nos dois aeroportos. “Em Porto Alegre, a situação é ainda mais crítica. Com a inauguração do novo terminal, o preço de locação das áreas de backoffice saltaram de R$ 30 para R$ 200 por metro quadrado, um aumento de 566,67%”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata. Na pesquisa realizada em oito grandes aeroportos no país, entre eles seis privatizados, o metro quadrado médio em área semelhante equivale a R$ 47. A Fraport, por sua vez, informou através de um comunicado que “tais áreas são espaços nobres do Terminal de Passageiros, o qual foi recentemente ampliado e modernizado, com elevado investimento aplicado por esta Concessionária, de modo que valorizou o preço do metro quadrado no terminal.” Para a Abesata, todo o Aeroporto Salgado Filho é espaço nobre. É tão nobre e especial que pertence à União Federal. Quanto ao backoffice, se resume em área operacional e essencial. Precisam ser próximas das áreas de check in, por exemplo, para garantir atendimento imediato às demandas da prestação de serviços em si e dos passageiros. Em Fortaleza, não houve mudança de terminal, mas os valores pagos para o uso de áreas operacionais também foram reajustados da mesma forma e se utilizando da mesma tabela. “Os valores podem ser ajustados, mas é preciso demonstrar como se chegou a este valor”, explica Miguel. E complementa: “O caso foi protocolado na Anac em 19 de setembro e em 25 de novembro a autoridade de aviação civil já tinha se manifestado de maneira que o conflito estava no bom caminho para uma solução. Mas até a presente data a Fraport descumpre as orientações advindas do órgão regulador. “Parece até que a Fraport quer vencer com a protelação do caso e afogamento das empresas de apoio em solo”, complementa Miguel. A Fraport detém experiência global pois administra 30 aeroportos, entre eles o Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, um dos mais importantes da Europa. Lá a Fraport AG é proprietária do aeroporto e fornece ela mesma os serviços em solo para as companhias aéreas. “Esse modelo não foi escolhido pelo Brasil”, acrescenta Miguel. Na visão do presidente da Abesata, é preciso que todos tenham em mente que no transporte aéreo temos uma cadeia de custos, toda elevação de preço, em última instância, vai recair no bolso do cliente final porque vai elevar o preço das passagens aéreas. “Defendemos sempre o livre mercado, que as Esatas, com custos competitivos, possam oferecer serviços de qualidade para as companhias aéreas e aeroportos. Não temos no Brasil monopólio na prestação de serviços auxiliares em nenhum aeroporto, como existe em outros países.” Conflitos semelhantes foram vistos anteriormente nos aeroportos de Viracopos, em Campinas, Guarulhos e Galeão no Rio de Janeiro. Em alguns casos, a situação foi parar na Justiça. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Mesmo com bagagem de mão dentro do padrão, aeronaves não comportam uma mala por passageiro
Em um Boeing 737-800, por exemplo, com capacidade para 184 passageiros, os compartimentos na cabine de passageiros podem transportar cerca de 118 malas de bordo padronizadas. Ou seja, se todos levarem uma mala, 66 terão que ser encaminhadas ao porão A terceira fase da campanha de orientação dos passageiros para que usem malas dentro do padrão para bagagem de mão, iniciada ontem (24.04) em diversos aeroportos do país, não vai resolver o problema criado pelo excesso de bagagem a bordo. Desde o início da cobrança por mala despachada nos voos domésticos, em algumas rotas específicas, o número de malas a bordo tem sido tão grande que a maior parte precisa ser removida para o porão quando chega na porta da aeronave. O trabalho extra prejudica toda a equipe de atendimento no solo e pode colocar em risco a saúde do trabalhador. “A mala quando despachada, passa por equipamentos apropriados, como esteiras e tratores, para levá-las até a aeronave. No caso de bagagem que esteja fora do padrão e que seja identificada já próximo ao embarque, ela exigirá tratamento que envolverá pessoas e infraestrutura que nem sempre estarão disponíveis”, afirma Jorge Leal Medeiros, engenheiro aeronáutico e professor da USP. A mala entregue ao colaborador da empresa aérea na porta do avião comumente tem que ser transportada ao porão por um atendente, através de uma escada. Fazer isso várias vezes por voo não é tarefa fácil, pode prejudicar a saúde ocupacional do trabalhador e resultar em custos adicionais na cadeia produtiva. Anteriormente, essa tarefa era uma exceção, com a nova sistemática de cobrança de malas despachadas, passou a ser regra. A campanha de orientação dos passageiros foi criada para conscientizar as pessoas do tamanho e formato da mala permitida a bordo. Desde que entrou em vigor a Resolução 400 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), muitas pessoas preferem levar uma mala a bordo para não arcar com os custos da mala despachada, muitas vezes excessivos em comparado com o custo do bilhete. Esta semana o UOL publicou uma reportagem mostrando que nas viagens ao exterior o preço da mala despachada extra beira os 100 euros. “Queremos conscientizar as pessoas de que só comprar uma mala nova, no padrão de bagagem de mão indicado pela IATA (International Air Transport Association), não resolve. É uma questão de capacidade das aeronaves. Promover a chamada recolha da bagagem excedente está criando um problema mais complexo. Em alguns aeroportos, como Salvador, rota turística importante, chega a 40 o número de malas recolhidas em um único voo, na porta da aeronave, e tem que descer para o nível do chão sem esteira ou qualquer outro tipo de mecanismo. O funcionário desce tudo isso na mão, usando a força física apenas e isso, além de não ser salutar para os colaboradores envolvidos, se não bem gerenciado, pode retardar o tempo em solo da aeronave”, argumenta Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo). Acredita ele que com o tempo a inovação vai se ajeitar, com o equilíbrio entre o preço a ser cobrado pela mala despachada e o hábito dos passageiros. Em uma aeronave fabricada pela Boeing, por exemplo, o 737-800, usual no Brasil, com capacidade para até 184 passageiros, os compartimentos internos podem levar no máximo 118 malas dentro do padrão. Se o voo estiver cheio e cada passageiro tiver uma mala adequada, 66 vão ser recolhidas no chamado transbordamento. A campanha de orientação dos passageiros começou esta semana nos aeroportos Congonhas, em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e ainda nos aeroportos de Porto Alegre e Goiânia. Até 8 de maio, passageiros de 12 aeroportos terão sido orientados a levar a bordo, sem despachar, apenas uma mala com o máximo 55 cm de altura, 35 cm de largura e 25 cm de profundidade, pesando até 10 quilos. A partir de 13 de maio, a fiscalização vai ser intensificada e o passageiro será obrigado a despachar a mala fora de padrão. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br