Aeroportos brasileiros podem parar sem socorro para as empresas de serviços em solo

Serviços já efetuados não foram pagos, empresas estão à beira da insolvência e sem condições de honrar com os salários dos colaboradores. Segmento emprega 40 mil trabalhadores diretos e empresas são responsáveis por todo o suporte em solo para os voos A situação crítica das empresas de ground handling em todo o Brasil podem provocar um colapso no transporte aéreo. A afirmação é do presidente da Abesata (Associação Brasileira de Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel. Segundo ele, as empresas de ground handling que operam no Brasil está à beira da insolvência por falta de pagamento por parte das companhias aéreas e de aeroportos referente a serviços prestados antes do início da crise provocada pela pandemia de coronavírus. “A maioria das empresas aéreas e alguns aeroportos vêm se recusando a fazer os acertos e isso pode provocar a ausência de pagamento de salário de milhares de colaboradores. O setor tem 40 mil trabalhadores diretos”, explica. A situação pode paralisar o transporte aéreo remanescente, pois sem os colaboradores nos aeroportos os serviços em solo não será possível transportar pessoas e nem carga, pois é o time em solo para efetuar serviços como embarque de passageiros, raio X, segurança e varredura contra o terrorismo, manuseio de bagagem e carga aérea, check in, limpeza e desinfecção de aeronaves e outras modalidades de serviços auxiliares. As chamadas Ground Service Providers exercem atividades essenciais. Aditivo à convenção de trabalho evita demissões O presidente da Abesata vai mais longe e diz que é preciso honrar os salários de quem continua na ativa e também daquele colaborador que está sendo afastado temporariamente, com ajuda correspondente à alimentação dele e de seus familiares, e precisa estar a postos na retomada. “Os valores que precisamos pagar em casos de demissão também são fundamentais para que as famílias fiquem amparadas e não ficamos de mãos atadas se os serviços realizados não forem remunerados como de praxe”, disse. No último dia 20, um aditivo à convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e empresas foi firmado por meio das entidades de classe de cada um. Com isso, nos casos de contratos mais prejudicados, ou seja, com voos totalmente cancelados, ficou acertado que a empresa poderá afastar o colaborador por 45 dias, com um auxílio alimentação maior do que o habitual. Há a expectativa de norma do Governo Federal ser editada nesta semana e melhorar a situação do trabalhador, além do acordado. O aditivo também prevê que poderá haver redução de salários até o limite de 25%, proporcional à redução de jornada, respeitando o valor hora e o salário mínimo. Férias coletivas poderão ser decretadas e o pagamento das férias pode ser feito em até três parcelas. O parcelamento também passa a ser aceito nos casos de rescisão de contrato de trabalho e haverá plano de demissão voluntária. “Queremos conduzir a crise da forma mais humanizada possível, mas, sem receber pelos voos já atendidos, estamos de mãos atadas”, finaliza Ricardo Miguel. BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Como em outros setores da aviação, a Abesata está em tratativas com o BNDES para empréstimos emergenciais específico para pagamento de pessoal. Entretanto, com toda a boa vontade da Secretaria Nacional de Aviação Civil, não se vê a possibilidade dessa linha de crédito chegar a tempo de atender os trabalhadores no decorrer de abril. O panorama para as famílias que dependem do setor é assustador. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br
Empresas e entidades de ground handling criam comitê de crise para tratar das consequências da crise do coronavírus

Setor tem receita duramente impactada pelos sucessivos cancelamentos de voos. Há risco de demissões em massa As principais entidades e empresas do setor de ground handling se uniram em um comitê de crise para gerenciar a situação emergencial provocada pelo surto de coronavírus. Fazem parte deste grupo entidades patronais como a Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) e o Sineata (Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), e entidades de trabalhadores, entre elas a Fenascon (Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviços e Conservação) e o Sinteata (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos do Estado de São Paulo). “A crise está impactando diretamente as empresas de serviços em solo, pois muitas delas são remuneradas pelos voos efetivamente atendidos. Com o volume de cancelamentos, a sobrevivência das empresas começa a ficar em risco”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata. Juntamente com outras associações, o comitê busca um posicionamento do Governo Federal sobre a revisão dos prazos de recolhimento da parcela patronal dos impostos e desoneração da folha de pagamento e também aguarda a proposta de agenda com algumas Prefeituras para negociar uma forma diferenciada de recolhimento do ISS (Imposto sobre Serviço) para os próximos 180 dias. “Estamos buscando caminhos para mantermos ao máximo os empregos e a sobrevivência das empresas, pois temos a previsão, em curto prazo, de redução drástica dos voos domésticos e internacionais”, disse Miguel. O setor de ground handling é intensivo de mão de obra, em todo Brasil são 40 mil empregos diretos. Em paralelo, o comitê também está atuando em questões práticas e emergenciais. Há falta de fornecedores de álcool em gel para os colaboradores. Nesta segunda-feira (16 de março) foi localizado um novo fornecedor e o abastecimento será normalizado rapidamente. Há também uma equipe de comunicação pronta para colher as orientações da ANVISA de vários aeroportos e multiplicá-las entre as empresas associadas à Abesata. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Cobrança discriminatória e preços abusivos acirram conflito entre empresas de ground handling e concessionária dos aeroportos de Porto Alegre e Fortaleza

Em Porto Alegre, o valor do metro quadrado na área de backoffice teve aumento de 566,67% e, com a impossibilidade das empresas em aceitar o novo valor, a concessionária seguiu em frente e cortou ar condicionado, fechou estacionamento e inviabilizou áreas de conforto dos trabalhadores nas áreas usadas anteriormente Mais um caso de cobrança de valores abusivos e prática de preços discriminatória foi levado à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Desta vez, o conflito acontece em dois aeroportos sob a administração da concessionária Fraport, o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e o Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza. O aumento do valor cobrado para uso de áreas operacionais supera os 500%, e ainda há cobrança de valor exageradamente diferenciado para companhia aérea e empresas em solo, o que configura discriminação. Uma vez que as empresas em solo estão com seus contratos de prestação de serviços vigentes, a ausência de previsibilidade tem provocado a recusa dos aumentos abusivos e discriminatórios. Por conta disso, a concessionária restringiu o acesso de colaboradores, alegando necessidade de novo contrato que venha a contemplar nova área e novo valor. Enquanto tentam negociar um valor justo, são surpreendidos com a pressão da Fraport de Porto Alegre que interrompeu a refrigeração do terminal antigo, em plena época de verão. Além de ter fechado o estacionamento, a lanchonete e espaço para os colaboradores realizarem a refeição, dificultando sobremaneira a operação das empresas. O conflito envolve quatro associadas da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) nos dois aeroportos. “Em Porto Alegre, a situação é ainda mais crítica. Com a inauguração do novo terminal, o preço de locação das áreas de backoffice saltaram de R$ 30 para R$ 200 por metro quadrado, um aumento de 566,67%”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata. Na pesquisa realizada em oito grandes aeroportos no país, entre eles seis privatizados, o metro quadrado médio em área semelhante equivale a R$ 47. A Fraport, por sua vez, informou através de um comunicado que “tais áreas são espaços nobres do Terminal de Passageiros, o qual foi recentemente ampliado e modernizado, com elevado investimento aplicado por esta Concessionária, de modo que valorizou o preço do metro quadrado no terminal.” Para a Abesata, todo o Aeroporto Salgado Filho é espaço nobre. É tão nobre e especial que pertence à União Federal. Quanto ao backoffice, se resume em área operacional e essencial. Precisam ser próximas das áreas de check in, por exemplo, para garantir atendimento imediato às demandas da prestação de serviços em si e dos passageiros. Em Fortaleza, não houve mudança de terminal, mas os valores pagos para o uso de áreas operacionais também foram reajustados da mesma forma e se utilizando da mesma tabela. “Os valores podem ser ajustados, mas é preciso demonstrar como se chegou a este valor”, explica Miguel. E complementa: “O caso foi protocolado na Anac em 19 de setembro e em 25 de novembro a autoridade de aviação civil já tinha se manifestado de maneira que o conflito estava no bom caminho para uma solução. Mas até a presente data a Fraport descumpre as orientações advindas do órgão regulador. “Parece até que a Fraport quer vencer com a protelação do caso e afogamento das empresas de apoio em solo”, complementa Miguel. A Fraport detém experiência global pois administra 30 aeroportos, entre eles o Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, um dos mais importantes da Europa. Lá a Fraport AG é proprietária do aeroporto e fornece ela mesma os serviços em solo para as companhias aéreas. “Esse modelo não foi escolhido pelo Brasil”, acrescenta Miguel. Na visão do presidente da Abesata, é preciso que todos tenham em mente que no transporte aéreo temos uma cadeia de custos, toda elevação de preço, em última instância, vai recair no bolso do cliente final porque vai elevar o preço das passagens aéreas. “Defendemos sempre o livre mercado, que as Esatas, com custos competitivos, possam oferecer serviços de qualidade para as companhias aéreas e aeroportos. Não temos no Brasil monopólio na prestação de serviços auxiliares em nenhum aeroporto, como existe em outros países.” Conflitos semelhantes foram vistos anteriormente nos aeroportos de Viracopos, em Campinas, Guarulhos e Galeão no Rio de Janeiro. Em alguns casos, a situação foi parar na Justiça. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Empresas de serviços em solo celebram excelente performance em pontualidade e manuseio de bagagem

Indicadores apresentados no Panorama 2018, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) revelam que as companhias aéreas nacionais – e as empresas de serviços em solo – são referências mundial de eficiência. Mesmo se comparadas com mercados maduros como os EUA O segmento de ground handling só tem a comemorar com os indicadores de pontualidade e manuseio de bagagens das companhias aéreas nacionais divulgados no mês passado pela Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Os índices revelam que as empresas aéreas brasileiras são referência mundial de eficiência, em comparação com mercados maduros do transporte aéreo como os Estados Unidos. Os dados estão no Panorama 2018, que reúne informações e análises sobre o desempenho da aviação comercial brasileira. A taxa de falhas no manuseio de bagagens em 2018, por exemplo, foi de 2,45 para cada mil volumes despachados, menos da metade da média mundial de 5,69, segundo a Société Internationale de Télécommunications Aéronautiques (SITA), empresa especializada em tecnologia da informação e serviços ao setor aéreo. Esse resultado é quase três vezes inferior ao do mercado europeu. Ainda de acordo com o Panorama 2018, cerca de 85% dos voos das empresas aéreas partiram e chegaram nos horários previstos em 2018. Os dados levam em conta o critério de 15 minutos de tolerância do Departamento de Transporte dos EUA e foram cedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). E é superior ao das empresas aéreas americanas, 82% no mesmo período. “Estamos muito contentes com os resultados apresentados no Panorama 2018 e comemoramos juntos com as companhias aéreas. Os serviços especializados que nossos associados oferecem – transporte de bagagem, limpeza de aeronave, pushback e muitos outros – contribuíram com certeza para esta performance acima da média mundial”, disse o presidente da Abesata Ricardo Aparecido Miguel. Na visão do executivo, os resultados tornam ainda mais insustentável o crescimento vertiginoso das ações judiciais contra as companhias aéreas. “Com índices que nos colocam acima da média mundial em performance de pontualidade e manuseio de bagagem, não faz sentido nos tornarmos os campeões em processos judiciais”, disse Miguel. A judicialização registrou forte crescimento em 2019 num momento em que temos índices favoráveis e pautas mais importantes para o Judiciário brasileiro. O número de ações contra empresas aéreas foi de 64 mil em 2018, mas no primeiro semestre de 2019 já somava 109 mil. Os dados são do Ibaer (Instituto Brasileira de Direito Aeronáutico). Um dos motivos estão no surgimento da indústria de startups que compram os direitos dos passageiros com o objetivo de processar as companhias aéreas por problemas na viagem. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Segmento de ground handling prestigia entrega do prêmio de Excelência Logística em Viracopos

Fotos: https://flic.kr/s/aHsmJKZsSB Na sétima edição, foram premiadas companhias aéreas, agentes de carga, despachantes aduaneiros e transportadores rodoviários O segmento de ground handling prestigiou na semana passada a 7.a edição do Prêmio Viracopos Excelência Logística, realizado pela Aeroportos Brasil Viracopos, em Campinas. O presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, esteve no evento e inclusive entregou dois prêmios a duas empresas ganhadoras, entre elas a empresa aérea Atlas Air, que foi apontada a Melhor Companhia Aérea 2019. “É muito importante reconhecer as empresas que se destacam pela excelência na prestação de serviços e valorizar o bom trabalho. Estamos orgulhosos em contribuir para o sucesso destas empresas através de nossos serviços em solo e, quem sabe, para as próximas edições, possamos ter uma categoria de premiação para reconhecer as Esatas (empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo)”, disse o presidente da Abesata. “Reconhecer o bom trabalho das empresas parceiras é um incentivo fundamental para melhorar a cada dia o setor de cargas no aeroporto e toda a cadeia logística”, disse o CEO de Viracopos, Marcelo Mota. Ao todo, foram 89 empresas finalistas e os ganhadores foram escolhidos a partir da performance no Ranking de Eficiência Logística, entre agosto de 2018 e julho de 2019. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Painéis sobre Ground Handling no Ibas 2019 revelam preocupação do setor com as empresas piratas

FOTOS: https://flic.kr/s/aHsmGV6Hxe No primeiro dia do IBAS 2019 (International Brazil Air Show), realizado no Aeroporto de Guarulhos, uma série de painéis sobre Ground Handling reuniu aeroportos, agência reguladora, companhias aéreas e empresas de serviços auxiliares para debater os desafios do setor hoje e nos próximos anos. Em todas as falas a preocupação com o crescimento de empresas piratas esteve presente. Além, é claro, da preparação do segmento para um crescimento do modal aéreo no Brasil: “O Brasil é a bola da vez”, realçou o diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Ricardo Bezerra. Nos últimos anos, tem crescido exponencialmente o número de empresas de serviços auxiliares que não cumprem os requisitos legais para atuar no sítio aeroportuário. Todos os casos têm sido levados às autoridades, mas o problema ganhou proporções tão grandes que motivou a criação de uma campanha educativa para que companhias aéreas e aeroportos saibam identificar uma ESATA Legal e venham a conhecer os riscos e as implicações de contratar uma empresa ilegal. A campanha conta com o apoio das principais entidades do segmento e do Ministério da Infraestrutura. “Uma vez que uma Esata é um prolongamento de um operador aéreo ou de aeródromo, ficamos preocupados quando vemos um diretor de operações do maior aeroporto da América Latina dizer que tem que lidar com 44 empresas de ground handling sem qualquer subsídio legal para coibir a prática de aventureiros”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata, se referindo à palestra do diretor de operações de GRU Airport, Miguel Dau. E finaliza: “Por outro lado, fico contente em ouvir um Diretor da Anac afirmar que a Agência vai exercer seu papel de fiscalizador e interferir sempre que tomar conhecimento da presença de uma empresa irregular exercendo a atividade de uma Esata”. O primeiro painel, moderado pelo presidente da Abesata, teve como tema o “Panorama dos Serviços de transporte aéreo” e contou com a participação de Ricardo Bezerra, diretor da Anac, Adrian Elkuch, diretor de operações do BH Airport e Ricardo Bernardi, advogado especialista em direito aeronáutico. No segundo painel, o tema foi “Principais desafios para o setor de ground handling” e participaram desta rodada Rubens Pereira Leitão Filho, CEO da WFS-Orbital, comandante Miguel Dau, diretor de operações de GRU Airport, e o diretor de vendas da BYD, Carlos Augusto Serra Roma. A moderação ficou a cargo de Rogério Benevides, engenheiro e consultor técnico da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 – (11) 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Expansão da aviação regional incentiva pequenas empresas de ground handling

Fotos em alta: https://flic.kr/s/aHskThre2Q Associação defende a livre concorrência com empresas legais, não aventureiras, e uma postura ética diante do mercado em expansão A privatização dos aeroportos e a expectativa de crescimento do transporte aéreo como um todo tem impulsionado o surgimento de empresas de ground handling de pequeno porte, especialmente nas localidades mais afastadas dos grandes centros. Dezenas de voos regionais foram anunciados nas últimas semanas em todo país. São empresas que atendem companhias aéreas e aeroportos nas demandas por serviços voltados para transporte de bagagens, limpeza de aeronaves, inspeções de segurança, check-in, abastecimento de aeronaves, transporte de superfície para tripulação e passageiros, raio X, tanto de bagagem de mão como as despachadas, manuseio de carga aérea – exportação e importação, entre outras atividades. “A expansão da aviação regional, com o uso de aeroportos menores, longe dos grandes centros, é uma necessidade para o país, mas ao mesmo tempo muda o formato do mercado. Nestas localidades, há uma predominância de empresas de ground handling de pequeno porte, regionais”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo). Segundo ele, nos maiores aeroportos há a concentração das grandes empresas de serviços auxiliares, muitas delas multinacionais, mas nos menores estamos vendo o surgimento de empresas pequenas. “Não importa o tamanho, importa que sejam legalizadas e não aventureiras”. A entidade lançou este mês uma campanha chamada Esata Legal para incentivar a contratação de empresas de serviços em solo legalizadas e estimular a regularização das demais. “Só tem um serviço pirata no mercado se temos alguém disposto a contratá-lo”, afirma Miguel. Para o executivo, o papel da associação é fazer campanhas educativas e fomentar o desenvolvimento da capacitação. Recentemente foi dado o primeiro passo para a criação de um pólo de formação de profissionais em Guarulhos, iniciativa que deve ser expandida para outras capitais. “Só com investimento em capacitação e ética é que vamos ter um mercado competitivo e saudável”, afirma. A Associação defende a livre concorrência com empresas legais, não aventureiras, e uma postura ética diante do mercado em expansão. Em nova fase de sua existência, a entidade tem motivado a sua Comissão de Ética envolver, além da relação entre os provedores de serviços em solo (GSP), ou seus clientes, quer sejam eles operadores aéreos ou operadores de aeródromos. Segundo dados da Abesata, as empresas de serviços em solo ou Ground Service Providers (GSP) respondem por 40% dos atendimentos em solo no Brasil. A média mundial, segundo a IATA, é de 50% e, no comparativo com maio de 2016 e dezembro de 2018, observa-se alta de 30% no segmento. Em todo país, existem 120 empresas de ground handling, que, juntas, são responsáveis por gerar mais de 42 mil empregos diretos. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br
Associação das empresas de ground handling se posiciona pelo veto presidencial ao retorno da bagagem gratuita nos voos
A principal motivação está na percepção de interferência do Governo Federal no mercado, que pode trazer insegurança aos investidores do transporte aéreo no país A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) declarou, no fim da semana passada, o posicionamento favorável ao veto presidencial ao destaque, aprovado na Câmara dos Deputados, que prevê o retorno da franquia mínima de bagagem no transporte aéreo doméstico e internacional. O destaque foi incluído no texto original da Medida Provisória n.o 863/2018, no artigo 2.o e já provocou reações negativas do mercado. “O retorno do despacho gratuito de bagagem, independentemente do tamanho do impacto no custo final da passagem aérea, tem como simbolismo a interferência do Governo Federal no mercado, trazendo insegurança aos investidores”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata, que esteve presente em Congresso de aviação em Madrid nos dias 28 e 29 de maio e foi procurado por representante do grupo espanhol Globalia, que recentemente anunciou a intenção de operar uma companhia aérea no Brasil. Em ofício enviado à Casa Civil, a Associação explicou que o segmento de serviços auxiliares é parte da cadeia produtiva da indústria do transporte aéreo e se caracteriza como um setor genuinamente intensivo de mão-de-obra. Atualmente são 42 mil empregos diretos. E a abertura de capital vai trazer concorrência e crescimento na demanda e, com certeza, aumento de postos de trabalho. “Precisamos incentivar o crescimento da aviação brasileira e as empresas estrangeiras estão de olho no nosso mercado. A livre concorrência vai ampliar a oferta e melhorar a qualidade dos serviços aos passageiros, movimentando o mercado e gerando empregos”, disse Miguel. O retorno da bagagem gratuita afetaria negativamente a imagem do mercado brasileiro, afugentando em especial as companhias aéreas low-cost que não oferecem, por conceito, o transporte gratuito de malas. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Iata Ground Handling Conference acontece de 26 a 29 de maio em Madri, na Espanha

Delegação brasileira será composta de diretores da Abesata e empresários do segmento de Ground Handling. O objetivo é a troca de experiência com outros países e o debate em torno dos temas e problemas comuns a todos Entre os dias 26 e 29 de maio, acontece em Madri, na Espanha, a IGHC 2019, a Iata Ground Handling Conference, um evento organizado pela IATA (International Air Transport Association) e que deve reunir mais de 750 profissionais, de todas as partes do mundo. São representantes de companhias aéreas, provedores de serviços em solo, administradores aeroportuários, fabricantes de equipamento e fornecedores de soluções. Na programação, temas como “O futuro do segmento de handling”, “Tempo, custo e qualidade nas operações em solo”, “Sustentabilidade”, “Como tornar a indústria do ground handling atraente para os colaboradores”, “O futuro do processo dos passageiros” e “Acelerando a experiência de manuseio de carga aérea”, entre outros. Para o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, o ground handling brasileiro está em plena sintonia com o que acontece no mundo inteiro e acompanha os principais eventos do setor, como este. “Levamos para eles os nossos desafios e aprendizados e trazemos de lá também tudo que estão vivendo, novas tecnologias e inovações. O debate é sempre muito enriquecedor.” Miguel afirma que irá selar em Madri parcerias com a IATA e a ASA – Airport Service Association – para o lançamento global, previsto para meados de junho, da campanha educativa sobre como identificar, na hora da contratação de uma empresa de Ground Handling no Brasil, uma Esata regular. Na oportunidade, acontecem diversas reuniões de network, tanto para os empresários, quanto para os diretores da Abesata. Ricardo Miguel, por exemplo, vai se encontrar em Madri também com o novo presidente da ASA, Fabio Gamba, que sucedeu Jon Conway. A Abesata é associada à ASA. Mais informações em www.abesata.org Foto em alta: https://flic.kr/p/2ee5MFQ Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br
Abesata apresenta campanha educativa para incentivar a regularização das empresas de ground handling piratas

Durante a sexta edição do Latin America Airport Expansion Summit, realizado em São Paulo, na semana passada, o presidente da entidade apresentou a proposta para combater as esatas piratas com uma campanha educativa e ganhou apoio dos aeroportos e companhias aéreas. “Muitas vezes a contratação de uma empresa ilegal é feita por falta de informação”, disse Miguel Na sexta passada (5.04), durante a edição do Latin America Airport Expansion Summit, o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, apresentou pela primeira vez a proposta de uma campanha educativa para o combate às esatas piratas. Esatas são as empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo. A ideia é mostrar aos aeroportos, e companhias aéreas, quais são os riscos, e ajudar as empresas irregulares a se legalizarem. “Na maioria das vezes, o contratante, companhia aérea ou aeroporto, não sabe que está contratando uma Esata ilegal, só vai ficar sabendo quando a empresa tiver um problema. O passivo trabalhista vai inevitavelmente recair em cima do contratante”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata. A campanha educativa da Abesata para a regularização da Esata ilegal quer mostrar que uma empresa regular deve ter sido constituída para prestar exclusivamente serviços auxiliares do transporte aéreo e isso precisa aparecer no contrato social. “Os serviços em solo não podem ser mais uma das atribuições da companhia”, diz Miguel. E mais, é preciso ter apólice de seguro compatível com o porte do negócio e oferecer regularmente treinamento técnico para os colaboradores. As esatas também devem cumprir as convenções coletivas da categoria, assegurando aos colaboradores os mesmos salários pagos pelas demais empresa e evitando a concorrência desleal; e ainda possuir as certificações adequadas a cada serviço oferecido, como limpeza, por exemplo. Uma Esata legal tem que oferecer um Programa de Prevenção de Riscos Associado ao Uso Indevido de Substâncias Psicoativas na Aviação Civil (RBAC 120). Nos últimos anos, as empresas Esatas ilegais se proliferaram pelo mercado e seguem vendendo serviços para grandes companhias aéreas e aeroportos relevantes. “Não é simples identificar uma empresa ilegal, mas fundamental. Um bom exemplo de empresa pirata é a empresa de limpeza de shopping que firma um contrato de limpeza de aeronave. Sem qualquer conhecimento ou ground school da aeronave que vai manusear se aventura a atuar no sítio aeroportuário, sem pessoal qualificado e sem seguir a regulamentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”, reforça o presidente da Abesata. Em geral, as empresas Esatas ilegais oferecem ao mercado uma concorrência desleal, pois não pagam adicional de periculosidade, não respeitam o piso salarial da categoria e não recolhem os mesmos impostos que uma empresa regular. O que permite oferecer preços menores. No médio prazo, contratar Esatas ilegais coloca em risco a saúde financeira de uma empresa aérea, por exemplo. “Atualmente, temos visto Esatas piratas oferecerem contratos com preços até 30% menores, graças, claro, aos custos que elas não têm – salários justos, impostos corretos, certificações e treinamentos, entre outros”, disse Miguel. O Brasil fechou o ano de 2018 com a marca de 40% dos serviços em solo sendo realizados por empresas especializadas, as chamadas Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo). Um crescimento de 30% em relação ao percentual registrado em maio de 2016, quando a Abesata publicou uma edição do panorama geral do segmento. A expansão das Esatas nos últimos anos tem sido muito significativa. Tanto que atraiu aventureiros de outros segmentos, além é claro de players mundiais com vasta experiência no setor, presentes também nos principais aeroportos do globo. A privatização dos aeroportos impulsionou o setor, pois os serviços em solo podem ser realizados por companhias aéreas (internalizados), por operadores aeroportuários (no caso de raio x, inspeção de bagagem e terminal de carga) ou pelas Esatas. Em todo Brasil, existem hoje 122 Esatas. Mais informações em www.abesata.org Fotos do Ricardo Miguel: https://flic.kr/s/aHsmzSwFav Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa www.egom.com.br