Bancos mudam regras no consignado e retêm pagamentos de quase 2 milhões de correspondentes em todo o país

O Serviço de Registro de Crédito Consignado (SRCC) apresenta, desde o início, erros e equívocos que impedem a remuneração dos correspondentes pelas operações de crédito realizadas de forma absolutamente regular. A prática é ilegal e configura apropriação indébita A Associação Nacional dos Profissionais e Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País (ANEPS) protocolou na sexta-feira passada, dia 24 de abril, ofício destinado a todas as instituições financeiras associadas à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC). O texto relata as falhas do sistema e o desvio de finalidade a que se propõe a autorregulação do crédito consignado, que afeta os mais de 1,7 milhões postos de trabalho e 300 mil empresas do segmento por todo o país. Instituída pela Febraban e a ABBC, sem que houvesse a consulta de entidades e demais agentes ligados ao setor, a autorregulação – que a princípio seria uma ferramenta criada para aumentar a proteção dos consumidores e aperfeiçoar a oferta de crédito consignado – configurou-se em uma ferramenta que vai contra os interesses do desenvolvimento da atividade econômica de correspondentes e das empresas do setor. De acordo com o presidente da ANEPS, Edison Costa, os termos impostos de maneira arbitrária pela autorregulação causam distorções danosas ao mercado, estimulam a concorrência predatória e desleal, além de prejudicar diretamente o consumidor. “Não queríamos acreditar que a autorregulação poderia ser utilizada com desvio de finalidade, notadamente para a prática de atos ilegais e contra a ordem econômica, mas, diante do que vem acontecendo nas últimas semanas, outra conclusão não podemos chegar”, afirma Costa. Ao longo das últimas semanas, a Associação tem tentado de diversas maneiras dialogar com os órgãos competentes para buscar explicações sobre a implantação do Serviço de Registro de Crédito Consignado (SRCC), que apresenta, desde o início, erros e sistêmicos de parametrização em prejuízo dos correspondentes pelas operações de crédito realizadas. “A remuneração consta, inclusive, nos termos da autorregulação. Encaminhamos ofício no dia 31 de março para buscarmos esses esclarecimentos, mas nenhuma medida foi tomada até o momento para cessar essas práticas ilegais”, explica Costa. No ofício, a ANEPS solicita que a SRCC seja imediatamente suspensa até que os problemas sejam sanados, e que volte apenas quando tudo estiver esclarecido e as empresas estiverem devidamente preparadas. A entidade defende que todas as operações feitas pelos correspondentes sejam reprocessadas desde a implantação do sistema. E mais, que seja revista a regra da autorregulação que impõe aos bancos, não de rede, e ao canal CORBAN, uma concorrência desleal e predatória por parte das agências bancárias. Cadeia produtiva Hoje, a ANEPS estima que o setor congrega aproximadamente 1,7 milhão de postos de trabalho em todos os cantos do país, divididos em cerca de 300 mil empresas, que ajudam a população, especialmente nos locais mais distantes, a usufruírem de serviços bancários onde as grandes instituições não estão presentes. Muitos desses empresários possuem negócios de pequeno porte, com poucas transações mensais, ou seja, dependem da remuneração recebida pelo trabalho para arcarem com as despesas diárias e se sustentarem. Segundo Costa, a decisão de não remunerar os correspondentes por operações legítimas e devidas não é apenas ilegal, mas também imoral. “O impacto social é gritante. São pessoas humildes que se dedicam ao sucesso financeiro dessas instituições que estão sofrendo”, argumenta Costa. O que mais espanta, é que ética, transparência, respeito, responsabilidade social gravada com tanta eloquência nos sites dessas instituições, em nada aponta para o que praticam com seus parceiros. “Uma vergonha”, afirma Costa. Falta de diálogo e transparência Mesmo que os preceitos que regem a autorregulação sejam baseados em regras impostas aos correspondentes – em desconformidade com o Conselho monetário Nacional – a ANEPS não foi procurada para compor um grupo de discussão para debater o tema, embora tenha se manifestado oficialmente, em diversas oportunidades, sobre a importância do diálogo por se tratar de um tema tão sensível à categoria. Edison Costa reafirma que a entidade não é contra a regulação de crédito consignado. No entanto, pondera que a implementação precisa ser realizada de forma correta para garantir mais transparência às transações e ao setor. “A forma atual está completamente deturpada para a exploração predatória do setor, para concentrar ainda mais mercado a poucas instituições e para prejudicar o consumidor no seu direito de portabilidade”, finaliza Costa. Saiba mais sobre a Aneps (Associação Nacional dos Profissionais e das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País) As empresas promotoras de crédito e correspondentes no país atuam de forma independente como terceirizadas, contratadas pelos bancos e financeiras, para prestar serviços financeiros fora das agências. Estes profissionais são autorizados pelos bancos e financeiras para oferecer empréstimos, financiamentos e recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, além do pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. Segundo o site do Banco Central do Brasil, existem mais de 374 mil postos de atendimento ao consumidor. Um segmento econômico que gera cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho. A Aneps foi criada em 2001 para representar os interesses dessas empresas e obter o reconhecimento como categoria importante na cadeia produtiva. Para mais informações, acesse www.aneps.org.br   Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br

Vazamento de dados do INSS faz entidade intensificar campanha para alertar aposentados contra golpes na contratação de consignado

As reclamações na Ouvidoria da ANEPS aumentaram cerca de 400% no primeiro trimestre do ano e uma das causas é a divulgação de dados de recém-aposentados divulgados de forma ilegal. Aposentados recebem dezenas de ligações por dia, oferecendo empréstimo consignado   “O vazamento de informações de forma ilegal de recém-aposentados durante o processo de concessão de aposentadoria pode explicar o aumento expressivo no número de reclamações e denúncias na Ouvidoria da Aneps, contra supostos promotores de crédito”, disse Edison João Costa, presidente da Aneps (Associação Nacional dos Profissionais e Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País). Para ele, a divulgação da nota do INSS, em que o Instituto admite a possibilidade de vazamento de dados, certamente é uma das causas do aumento de reclamações contra o assédio de correspondentes bancários registrado no primeiro trimestre deste ano – algo em torno de 400% a mais de queixas foram registradas pela Ouvidoria da entidade, em comparação com o mesmo período do ano passado. Recém aposentados relatam que chegam a receber mais de 20 ligações por dia, oferecendo empréstimo consignado.   Para o presidente da Aneps, se confirmado, o vazamento de dados por parte do INSS é absurdo e coloca os recém-aposentados em risco maior de fraude. “Muitos começaram a receber oferta de consignado muito antes de saberem oficialmente que já estavam aposentados. São profissionais nem sempre certificados para atuar como agente de crédito e que fazem uma abordagem totalmente antiética”. Segundo ele, mesmo que o aposentado decida aceitar o empréstimo, precisa verificar se o profissional que está oferecendo o crédito está apto a trabalhar. Ou seja, o aposentado deve consultar se o agente de crédito é certificado, que é uma exigência do Banco Central para todos os agentes de crédito. O Aposentado também não deve pagar qualquer taxa extra e ficar atento com as condições e taxas de juros do empréstimo. “Quem cobra taxas para liberar o consignado está cometendo um crime e deverá ser impedido de atuar em Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País.”   A modalidade de empréstimo consignado é uma das melhores alternativas hoje, as taxas de juros são muito menores. Ao perceber o aumento nas denúncias, no começo deste ano, a Aneps lançou uma campanha para orientar as pessoas para que não caiam nos golpes dos falsos promotores de crédito.   Para checar se o promotor de crédito está habilitado para oferecer o empréstimo, é simples. Basta acessar o site www.crcp.org.br e inserir o CPF do profissional. Em caso de dúvida, o consumidor pode consultar a Aneps por meio do telefone 11 3104-5168 ou pelo e-mail ouvidoria@aneps.org.br.   A Aneps é a única certificadora que disponibiliza um canal de ouvidoria implementado desde 2011, em que recebe constantes denúncias e reclamações. Para se ter uma ideia, se comprovada a denúncia contra um profissional envolvido em fraude, este pode perder sua certificação e ficar impedido de atuar no mercado.   Nos últimos 10 anos, o número de correspondentes triplicou no Brasil para atender à enorme quantidade de localidades sem agências bancárias. Das 5.588 cidades, 2.293 não possuem agências bancárias, sem contar uma infinidade de bairros em grandes centros urbanos. Além disso, nos últimos anos, o movimento no sentido de fechar agências bancárias para reduzir os custos tem sido grande. Em 2017, 1.500 agências foram fechadas.   Nesse cenário, o caminho mais rápido, prático e seguro para empréstimos consignado e pessoal, financiamentos imobiliário e de veículo, agrícola e microcrédito, pagamento de contas, recebimento de benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família, são os correspondentes, que já realizam o mesmo número de transações que as agências bancárias.     Saiba mais sobre a Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País) As empresas promotoras de crédito e correspondentes no país atuam de forma independente como terceirizadas, contratadas pelos bancos e financeiras, para prestar serviços financeiros fora das agências. Estes profissionais são autorizados pelos bancos e financeiras para oferecer empréstimos, financiamentos e recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, além do pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. Segundo o site do Banco Central do Brasil, existem mais de 374 mil postos de atendimento ao consumidor. Um segmento econômico que gera cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho. A Aneps foi criada em 2001 para representar os interesses dessas empresas e obter o reconhecimento como categoria importante na cadeia produtiva. Para mais informações, acesse www.aneps.org.br.   Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br

Associação alerta para os riscos na contratação de empréstimo consignado

Facilidades para contratar e assédio ilegal de supostos agentes de crédito podem levar aposentado ao erro. Confira dez dicas básicas para evitar dor de cabeça! Nos últimos anos, o empréstimo consignado tem sido uma das modalidades de empréstimo mais  procuradas por aposentados, tanto pela facilidade de contratação, quanto pelas taxas de juros mais convidativas. Mas a contratação exige cuidados. “Não é permitido cobrar nada antecipado do cliente, nenhum tipo de taxa, e ainda é preciso tomar cuidado com o limite de comprometimento do benefício. Quando ultrapassa os 30% permitidos, quase sempre a pessoa está contratando outro tipo de empréstimo sem saber e pagando taxas mais altas”, disse Edison João Costa, presidente da Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País), que representa cerca de 350 mil empresas de correspondentes no Brasil. Para evitar dor de cabeça, a primeira medida é verificar se a pessoa que está cuidando do seu pedido de empréstimo é certificada, como exige o Banco Central. Esta certificação atesta a qualidade do profissional e ajuda a garantir a qualidade do atendimento, bem como a segurança da operação, reduzindo o número de fraudes. Para checar se o agente de crédito está habilitado para oferecer o empréstimo, é simples. Basta acessar o site www.crcp.org.br e inserir o CPF do profissional. Em caso de dúvida, o consumidor pode consultar a Aneps por meio do telefone (11) 3104-5168 ou pelo e-mail ouvidoria@aneps.org.br. O segundo alerta vai para a negociação do empréstimo em si, que deve ser feita com calma e cuidado, para conferir todos os dados e documentos apresentados. “O aposentado, muitas vezes, olha só o valor que vai receber emprestado e esquece de analisar o impacto do valor da parcela no benefício. Depois, percebe que ficou complicado viver com uma quantia menor todos os meses ao longo do contrato”, explica o presidente da Aneps. Para orientar os aposentados, a Aneps elencou as 10 dicas mais importantes na hora de contratar um empréstimo consignado. Só contrate empréstimos com profissionais certificados. Para checar, acesse www.crcp.org.br e insira o CPF do agente de crédito Não pague nenhuma taxa antecipada e nunca pague qualquer valor ao agente de crédito Confira em detalhes o que está sendo contratado antes de assinar Verifique se é consignado de fato Analise as ofertas de taxas de juros aplicadas Faça as contas e verifique se o valor da parcela não vai pesar no bolso Certifique-se de que pode contratar empréstimo consignado e se ainda tem um percentual do benefício a ser comprometido Em caso de renegociação ou portabilidade de empréstimo já feito, avalie os ganhos reais da mudança de banco ou refinanciamento antes de assinar Não autorize ninguém a negociar em seu nome Leia todos os documentos antes de assinar e não forneça seus documentos pessoais a qualquer pessoa Correspondentes são a melhor opção para pagar e receber contas Nos últimos 10 anos, o número de correspondentes triplicou no Brasil para atender à enorme quantidade de localidades sem agências bancárias. Das 5.588 cidades, 2.293 não possuem agências bancárias, sem contar uma infinidade de bairros em grandes centros urbanos. Além disso, nos últimos anos, o movimento no sentido de fechar agências bancárias para reduzir os custos tem sido grande. Em 2017, 1.500 agências foram fechadas. Nesse cenário, o caminho mais rápido, prático e seguro para empréstimos consignado e pessoal, financiamentos imobiliário e de veículo, agrícola e microcrédito, pagamento de contas, recebimento de benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família, são os correspondentes, que já realizam o mesmo número de transações que as agências bancárias. Saiba mais sobre a Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País) As empresas promotoras de crédito e correspondentes no país atuam de forma independente como terceirizadas, contratadas pelos bancos e financeiras, para prestar serviços financeiros fora das agências. Estes profissionais são autorizados pelos bancos e financeiras para oferecer empréstimos, financiamentos e recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, além do pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. Segundo o site do Banco Central do Brasil, existem mais de 374 mil postos de atendimento ao consumidor. Um segmento econômico que gera cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho. A Aneps foi criada em 2001 para representar os interesses dessas empresas e obter o reconhecimento como categoria importante na cadeia produtiva. Para mais informações, acesse www.aneps.org.br. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br

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