MP do Voo Simples já recebeu 86 emendas e segmento de ground handling teme retrocesso

Para a Abesata, entidade que representa o setor de serviços em solo, a Medida Provisória é bem vinda, mas não pode colocar o segmento como algo secundário A Medida Provisória do Voo Simples, que visa atualizar e reduzir a burocracia de processos e procedimentos do setor aéreo, já recebeu até agora 86 emendas e poderá ser promulgada até o começo de abril deste ano. No entanto, apesar de propiciar leveza aos atores do transporte aéreo e, com isso, ajudar no crescimento da aviação como um todo, a MP também tem causado preocupação para o segmento de serviços em solo. Na visão da Abesata, entidade que representa o setor, a Medida Provisória (MP) do Voo Simples não pode colocar os serviços auxiliares como algo secundário, senão os atuais problemas do setor também se intensificam, na contramão do propósito do legislador. A preocupação da entidade se deve à possibilidade de retrocesso no papel das empresas de serviços em solo na cadeia da aviação. “O texto original do artigo 102 do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986) está realmente desatualizado e esperamos que essa falha seja corrigida”, disse o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel. Segundo ele, hoje os serviços em solo são de natureza especializada e as sociedades empresariais organizadas para sua prestação estão obrigadas ao atendimento dos requisitos técnicos estabelecidos pela autoridade aeronáutica no que concerne a procedimentos, habilitação de pessoal e equipamentos. “A MP necessita de leves reajustes no contexto dos serviços auxiliares, em especial no tocante à isonomia no tratamento perante os demais sistemas da infraestrutura aeronáutica. Esperamos que com as emendas atuais ou com as que ainda possam ser propostas em plenário, haja uma elevação de alguns trechos hoje infralegais para dentro do CBA, e com isso viabilizar a transparência da regra do jogo, tanto para empreendedores quanto para os colaboradores”, resumiu Miguel. Vazios Regulatórios De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o texto da MP do Voo Simples regulamenta os chamados “vazios regulatórios”, que emperravam investimentos no transporte aéreo, além de reformular requisitos legais e regulatórios que se tornaram obsoletos ao longo dos anos e necessitavam passar por atualização. Na prática, o programa traz melhorias estruturantes para o setor com foco na simplificação de procedimentos, alinhamento às regras internacionais, aumento da conectividade e fomento de um novo ambiente de negócios, mantendo os altos níveis de segurança exigidos. Na avaliação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o programa dará maior eficiência ao setor pela incorporação de novas tecnologias, transformação digital, liberdade para a inovação e criação de modelos de negócios no modal aéreo. “Estamos lançando iniciativas que buscam diminuir o peso do Estado sobre o setor, inclusive sobre a aviação geral, que representa 97% do total de aeronaves registradas no país e engloba setores estratégicos para a economia brasileira, como o transporte de carga, o táxi-aéreo e as operações aeroagrícolas”, disse. Entre os destaques do Voo Simples está a simplificação dos processos para fabricação, importação ou registro de aeronaves, que atualmente demandam muitas fases, podendo levar meses para se importar e registrar um avião no país. Agora, empresas de pequeno porte e que atendem localidades remotas terão mais agilidade na prestação do serviço. Assim, a conectividade aérea, principalmente em regiões mais remotas, será beneficiada. Melhoria do Ambiente de Negócios Também estão sendo simplificadas exigências para a atuação no setor de táxi-aéreo, equilibrando a regulação de modo adequado ao tamanho de cada empresa. A ideia é permitir que novos operadores de pequeno porte entrem no mercado para que, com um custo mais baixo, prestem serviços de transporte aéreo, aumentando a oferta de mobilidade nas áreas menos atendidas, mantendo sempre a segurança. Segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, a MP vai permitir a melhoria do ambiente de negócios, a atração de investimentos e a redução de custos para o setor e para a administração, o que é essencial no processo de retomada da aviação civil brasileira no cenário pós Covid-19. Além disso, com a redução da burocracia, a Agência poderá concentrar seus recursos na promoção da segurança da aviação civil brasileira. “O programa de redução de burocracia entra em vigor com a publicação da MP. O foco é na retomada do setor, que foi um dos mais impactados pela crise sanitária, mas é tão pungente e resiliente que, no mercado doméstico, já atingiu neste mês 100% do período pré-pandemia”, explicou o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann. “Esses ajustes contribuirão para reduzir os custos do setor e os impactos causados pela Covid-19, gerando mais empregos.” Segundo o presidente da Abesata, a entidade tem somado com o Governo para o sucesso da MP, feito reuniões com outras associações, com a ANAC e com Congressistas no sentido de convencimento de que a semântica dos (poucos) artigos atinentes aos serviços auxiliares pode trazer segurança jurídica, motivação para novos entrantes, equidade na concorrência e ao mesmo tempo dar ênfase junto ao público interno e externo da importância do segmento hoje conhecido como invisíveis. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Abesata apresenta modelo de certificação para Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária da Anac
Receptividade é muito positiva para o que os técnicos chamam de “solução de mercado”, ou seja, a autorregulação e a disponibilização de informações para ajudar na tomada de decisões dos contratantes e melhorar a qualidade dos serviços prestados e a segurança operacional da aviação brasileira A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) apresentou ontem para a ANAC mais uma vez o novo programa de certificação das empresas de serviços em solo. Desta vez, participaram da reunião os times das Superintendências de Infraestrutura Aeroportuária (SIA) e de Padrões Operacionais (SPO) da agência reguladora e, novamente, a receptividade ao projeto foi muito boa. “Fico muito contente de ver iniciativas de mercado, como chamamos, e a de vocês contempla a autorregulação e também a disponibilização de informação. Gostei bastante de perceber que a questão da sustentabilidade também está prevista na certificação”, disse Giovano Palma, Superintendente da SIA e especialista em Regulação de Aviação Civil da Anac. Na visão de Pedro Humberto Terra Calcagno, gerente de normas da agência reguladora, o importante é que a certificação mantenha o rigor para não perder a credibilidade e nem cair no casuísmo. “Muito boa a iniciativa de mostrar os benefícios indiretos, como a possível redução do custo do seguro para empresas certificadas e contratantes de empresas certificadas”, resumiu. Como vai funcionar a certificação O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: regulatória, financeira, operacional, pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na Avenida Paulista em São Paulo. O objetivo é dar transparência para quem se preocupa com a segurança jurídica e qualidade operacional, bem como promover o desenvolvimento das empresas, trazendo benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza e movimentação de aeronaves, transporte e atendimento de passageiros, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção para embarque de passageiros, entre outras modalidades. As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais. Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos. Outros sinais positivos No mês passado, o diretor da agência reguladora, Ricardo Bisinotto Catanant, destacou a chegada da certificação em um excelente momento justamente porque a agência está abraçando um projeto de regulação responsiva. A reunião contou também com a participação de Rodrigo Florio Moser, Especialista em Regulação de Aviação Civil da ANAC, que destacou a importância da certificação no critério de contratação de empresas e a possibilidade de redução de custos para o setor. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Abesata participa do principal evento de aviação da América Latina e Caribe na semana que vem

O ALTA AIRLINE LEADERS FORUM acontece em Bogotá e contará com a presença de diversas autoridades do setor aéreo discutirá os desafios das companhias aéreas latino-americanas e os caminhos a trilhar, previsões sobre financiamento e medidas para diminuir a emissão de CO2 na aviação A cidade de Bogotá, na Colômbia, sediará entre os dias 24 a 26 de outubro a 17ª edição do ALTA AIRLINE LEADERS FORUM, o mais importante evento de aviação comercial da América Latina e Caribe. O encontro acontecerá no Hotel Grand Hyatt e reunirá diversas personalidades do setor aéreo com o objetivo principal de encontrar respostas para os impactos provocados pelas mudanças climáticas e a importante meta de reduzir pela metade as emissões de CO2 na aviação até 2050. O evento contará com mais de 50 palestrantes que participarão de painéis sobre a utilização de combustíveis sustentáveis, a redução das emissões de gases de efeito estufa pela indústria aérea, as implicações da judicialização no setor, o cenário do transporte de carga antes e durante a pandemia, e as projeções para a recuperação do setor de turismo na América Latina e Caribe. Entre os convidados do evento estão o Presidente da Colômbia, Ivan Duque; a ministra dos Transportes da Colômbia, Angela Orozco; os ministros do Turismo do Brasil, Colômbia e Equador; o Diretor-presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel; CEOs das principais companhias aéreas que operam na América Latina e Caribe; além do Secretário Geral da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) e diversas outras autoridades de aviação. “Um evento dessa magnitude demonstra que o setor aéreo está cada vez mais próximo de retomar os níveis pré-pandemia e precisamos estar preparados para oferecer uma aviação mais segura e eficiente, que esteja em concordância com a necessidade do mercado: Quando falamos em sustentabilidade, quase sempre pensamos no meio ambiente. Este é apenas um pilar – a sustentabilidade social e econômica são igualmente importantes e são essenciais para garantir a resiliência do ground handling”, disse Ricardo Miguel, Diretor-presidente da Abesata. Na oportunidade, Miguel também vai expressar a satisfação pela recente aprovação (12/10) por parte da ICAO da recomendação regulatória, com foco na implementação do SMS (sistema de gerenciamento de segurança operacional) para o Ground Service Provider e o monitoramento contínuo dos riscos das operações de solo pelos Estados membros da ICAO, a vigorar em 2024.
Segmento de ground handling cria certificação para estimular empresas a investir em capacitação e tecnologia e promover a segurança operacional

Movimento está sendo capitaneado pela Abesata, associação que reúne as principais empresas do setor, e tem sido muito bem recebido pela cadeia aeronáutica. O objetivo é trazer benefícios tanto para quem contrata os serviços de uma empresa especializada (companhias aéreas e aeroportos) quanto para as empresas certificadas A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) está lançando um programa de certificação das empresas de serviços em solo. O objetivo é promover a segurança e qualidade operacional bem como fomentar o desenvolvimento das empresas, trazendo benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza e movimentação de aeronaves, transporte e atendimento de passageiros, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção para embarque de passageiros, entre outras modalidades. O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: regulatória, financeira, operacional, pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na Avenida Paulista em São Paulo. Segundo Daniel Pitelli de Britto, CEO da Praxian, “os serviços de ground handling sempre foram carentes de uma referência; o CRES (Certificado de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo) veio para ser um marco na oferta de serviços de qualidade e da evidenciação de vantagens competitivas no setor aéreo, em linha com o que há de melhor no mundo”. As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais. Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos. E as empresas de serviços em solo certificadas poderão obter três níveis de certificação: Diamond, Gold e Certified. “Desde que a Abesata foi criada, há 8 anos, como sugestão do mercado e também do Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da ANAC da época, havia a expectativa do surgimento de um selo de qualidade. Com o passar do tempo, em alinhamento com o recente projeto Voo Simples, chegou o momento para o lançamento desta empreitada”, disse o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel. Segundo ele, a pandemia trouxe um paradoxo: De um lado a resiliência das principais empresas do setor em plena crise e de outro a retomada dos voos que abre espaço para novas entrantes com origens de grupos heterogêneos. “A relevância do segmento de ground handling e a confiança nas entidades Abesata e Sineata (sindicato patronal) adquirida nos últimos anos permite fomentar o desenvolvimento dos serviços em solo e separar o joio do trigo”, disse Miguel. O primeiro movimento nessa direção foi em 2019 com a campanha educativa “Esata Legal”, com o apoio do Ministério de Infraestrutura, Infraero, e associações como a de aeroportos (Aneaa) e de operadores aéreos (Abear, Iata, Jurcaib e Abag), revelando para quem contrata que há cuidados a serem tomados na hora da escolha de um parceiro que vão além do custo do serviço. Fornecedores que não seguem as leis, não pagam os salários corretos e não capacitam seus funcionários adequadamente colocam em risco não apenas o cliente, que pode responder judicialmente pelos erros da empresa contratada, mas a cadeia como um todo. Uma vez que todas as companhias aéreas internacionais que voam para o Brasil são clientes das Esatas, esse prejuízo pode ser global. Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Certificado Internacional de Vacinação vai ser fundamental para a retomada completa da aviação no Brasil

Presidentes de companhias aéreas, representantes das entidades que representam aeroportos, companhias aéreas e autoridades ressaltaram na abertura do AirConnected ontem (01.09), em São Paulo, a preocupação com essa questão Com a vacinação avançando, a aviação doméstica está se recuperando gradativamente e a expectativa é chegar a dezembro com 90% da oferta de voos pré-pandemia. A preocupação agora se volta para os voos internacionais. O tema foi um dos mais destacados ontem (01.09) na abertura do AirConnected, evento presencial e online de aviação que inaugurou a retomada das convenções presenciais na capital paulista, e vai até sexta. Para Felipe Reis, da IATA (International Air Transport Association), o certificado internacional de vacinação é um tema que preocupa. “É fundamental que o Brasil esteja em linha com o que se faz no mundo, por isso o trabalho agora é de construir o certificado com os padrões internacionais para que os brasileiros possam viajar pelo mundo.” Para John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas, a abertura de Portugal para os brasileiros é uma boa notícia, mas a grande novidade vai ser mesmo quando os Estados Unidos abrirem as fronteiras para brasileiros. “Em especial a Flórida”, ressaltou. Para ele, hoje vemos que a vacinação funciona e que o Brasil está em melhor condição quando o assunto é vacinação do que os Estados Unidos. Para o segmento de ground handling, a retomada dos voos internacionais será essencial para a recuperação dos serviços em solo. “Os principais clientes das empresas de handling são as empresas aéreas estrangeiras que entregam todo o suporte em solo para empresas especializadas como as nossas”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), logo depois da abertura ontem. A entidade é uma das apoiadoras do AirConnected 2021. Desde julho, com os sinais da retomada dos voos, o setor de serviços em solo voltou a contratar profissionais para atendimento dos voos, dando prioridade aos que estavam temporariamente afastados. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Preocupada com o impacto sobre o setor aéreo, ABESATA se une a outras entidades para alertar as autoridades públicas sobre tópicos da reforma tributária que trarão graves impactos ao transporte aéreo

O aumento de carga tributária defendido na proposta do relator ao Projeto de Lei 2337/21 terá forte impacto na recuperação da malha aérea e toda sua cadeia produtiva. No ground handling, deverá ameaçar o emprego de milhares de trabalhadores A ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), em conjunto com diversas outras entidades, lançou ontem (09/08) um alerta contra o aumento de carga tributária para a aviação civil. O MANIFESTO DO SETOR AÉREO QUANTO À REFORMA DO IMPOSTO SOBRE A RENDA – PL 2.337/2021 foi assinado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (JURCAIB), a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), o Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (SNETA) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG). “Estamos muito preocupados com os danos que o aumento de carga tributária possam trazer para a cadeia como um todo. O segmento de serviços em solo, intensivo de mão de obra, depende diretamente da performance da aviação, se o setor é prejudicado, somos todos prejudicados e muitos trabalhadores podem perder os empregos”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA. O relatório apresentado ao Projeto de Lei 2337/21, ameaça a capacidade de retomada do setor a partir de 2022, frente ao aumento de carga tributária gerado pela revogação de regimes fiscais que hoje alinham o Brasil ao cenário internacional, abrangendo a importação de aeronaves e de partes e peças sem similar nacional, essenciais para a manutenção periódica das frotas utilizadas no transporte aéreo. “O duro impacto viria em um momento que o setor começa a se recuperar, depois de uma das maiores crises da história, em que o transporte aéreo figura como um dos segmentos mais atingidos pela pandemia do Covid-19.” Miguel reforçou que as entidades não são contra a Reforma Tributária em si, mas é preciso garantir um processo de discussão e, acima de tudo, ouvir o setor. “Temos que entender que a aviação de qualquer país sempre terá uma forte ligação com o transporte aéreo global e as cargas tributárias devem seguir um padrão internacional. É isso que as entidades querem, ser ouvidas e mostrar para a sociedade os impactos que a proposta terá, se for aprovada.” O manifesto na íntegra pode ser conferido em Manifesto setor aéreo PL 2337-2021 (IR).pdf Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: https://egom.com.br/press-releases/ E-mail: egom@egom.com.br
Número de voos em alta pelo terceiro mês consecutivo faz segmento de ground handling dar início à contratação de pessoal

Para o presidente da Abesata, no próximo mês o setor já vai chegar a 86% do contingente de trabalhadores pré-pandemia. Em agosto de 2019, o handling empregava 46 mil trabalhadores e precisou demitir um terço com a crise sanitária O avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o país está estimulando a volta da aviação doméstica em ritmo mais acelerado do que o previsto inicialmente. Em julho, tivemos o terceiro mês de aumento na oferta de voos domésticos, chegando a 68% da oferta pré-pandemia. Com isso, setores como o de serviços em solo já estão contratando profissionais para atendimento dos voos, dando prioridade aos que estavam temporariamente afastados. “Para nós, o ponto de virada da crise foi o começo da vacinação dos profissionais que trabalham com a aviação, iniciada em maio. De lá para cá temos visto a indústria se recuperar gradativamente e acreditamos que voltará aos níveis pré-pandemia antes do esperado”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo). A previsão inicial era chegar a 70% da oferta apenas em setembro. Com isso, as contratações de mão de obra por parte das empresas de serviços em solo tiveram que ser antecipadas. O setor, que contava com o contingente de 46 mil profissionais antes da pandemia, precisou demitir um terço do pessoal, diante da queda no número de voos atendidos. “O segmento de ground handling é intensivo de mão de obra e foi duramente penalizado pela crise sanitária, pois, além da redução drástica dos voos, as empresas tiveram enorme dificuldade em receber os valores devidos pelos serviços já prestados, aliado ao fato da dificuldade de conseguir empréstimos bancários, diante das exigências dos agentes financeiros que não quiseram compartilhar os riscos”, disse Miguel. Segundo dados da própria ABEAR, a expectativa das empresas aéreas domésticas é atingir em agosto deste ano 70% da malha aérea vivenciada em agosto de 2019. Quanto à evolução da retomada dos voos e em particular os reflexos na mão de obra das empresas de serviços em solo, segundo a ABESATA, o planejado para agosto de 2021 é chegar a 86% do contingente pré-pandemia (referência agosto de 2019). Há que se considerar alguns movimentos importantes dos últimos meses para a diferença dos números entre a ABEAR e a ABESATA e que impactam na análise dos indicadores: o surgimento de novos hubs pelo Brasil, com maior concentração de voos, buscando maior conectividade e causando aumento de eficiência para o operador aéreo e menor sinergia de pessoal de solo, a recente transferência dos serviços auxiliares de grande parte das bases da Latam para empresas especializadas de apoio em solo, bem como o surgimento de algumas novas companhias aéreas que já nasceram com o formato de utilizarem as empresas de ground handling nas suas operações aéreas. “O segmento ficou bastante unido com a inclusão dos trabalhadores das administrações aeroportuárias e das empresas de ground handling na vacinação prioritária. O que só aconteceu graças a um esforço conjunto de algumas associações e sindicatos do setor, que solicitaram a alteração da expressão “funcionários das companhias aéreas nacionais” para “funcionários de companhias aéreas, aeroportos e empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo” no texto de definição do grupo prioritário”, explicou Miguel. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Funcionários das empresas auxiliares de transporte aéreo começam a ser vacinados contra o Covid-19 em todo o Brasil

A partir das 9 horas desta sexta-feira (28) já deve estar funcionando um posto de vacinação no Terminal 1 de GRU Airport A vacinação dos profissionais que trabalham em aeroportos começa amanhã (28.05). De acordo com o Ministério da Saúde serão distribuídas cerca de 173 mil doses da vacina para os profissionais dos aeroportos e portos em todo o Brasil. Segundo esta mesma fonte a imunização dos funcionários do setor aéreo será realizada com a vacina AstraZeneca/Oxford, da Fiocruz. O governo de São Paulo anunciou que os lotes com as vacinas começaram a ser enviados pelo Ministério da Saúde na terça-feira (25) e serão suficientes para imunizar, nesta primeira fase, 19 mil trabalhadores dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Congonhas. Por enquanto, segundo levantamento da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), sob coordenação e definição dos próprios órgãos públicos, devem acontecer mutirões para imunizar o pessoal da aviação nas instalações dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Congonhas, Fortaleza e Porto Alegre. Das 09 às 16 horas desta sexta-feira (28) já deve estar funcionando um posto de vacinação no Terminal 1 de GRU Airport e pode se estender para os dias 31 de maio e 1° de junho. Os profissionais das companhias aéreas estão incluídos nos grupos prioritários de vacinação estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) desde o início do ano. Já a inclusão dos trabalhadores das administrações aeroportuárias e das empresas de ground handling foi conquistada graças a um esforço conjunto das entidades Abesata, Sineata, Sinteata, ANEAA e o Ministério da Infraestrutura, que solicitaram a alteração da expressão “funcionários das companhias aéreas nacionais” para “funcionários de companhias aéreas, aeroportos e empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo” no texto de definição do grupo prioritário. Todos esses colaboradores estão na linha de frente do transporte aéreo. Para ter direito à vacina, os profissionais deverão apresentar o devido credenciamento aeroportuário válido. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Setor de ground handling comemora sinais de leve retomada na aviação em maio

Expectativa é de que o avanço da vacinação acelere o processo de retomada dos voos e o segmento possa voltar ao normal em setembro Os primeiros sinais de leve retomada da aviação em maio animaram o segmento de ground handling. Com uma média de 1.050 partidas por dia, ou o equivalente a 44% da oferta de voos na primeira semana de março de 2020, antes das medidas de isolamento social e fechamento de fronteiras por causa do novo coronavírus, o mês de maio promete representar o início do reaquecimento do setor. O resultado mostra uma desaceleração da queda registrada em abril, quando foram operadas cerca de 850 decolagens diárias. Para o presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel, com o avanço da vacinação e a gradativa reabertura das fronteiras para os turistas brasileiros, espera-se que o segundo semestre seja mais positivo. O segmento de ground handling responde hoje por 95% dos serviços em solo em todo o país, atendendo companhias aéreas domésticas e internacionais e aeroportos. Com um contingente de 40 mil trabalhadores diretos, viu a pandemia acabar com cerca de 16 mil postos de trabalho e ameaçar a saúde financeira de diversas empresas. “Uma série de ações conjuntas vai permitir a retomada da aviação civil brasileira, acreditamos na retorno do turismo doméstico e nas negociações que estão sendo feitas em países estrangeiros como por exemplo a presença na Espanha do Ministro de Turismo brasileiro, nesta semana, para a liberação dos brasileiros. Bem como o chamado turismo de vacina, que deve movimentar a rota entre o Brasil e os Estados Unidos, e na retomada da aviação doméstica”, disse Miguel. Antes da segunda onda da pandemia, a aviação experimentava um crescimento. Alcançou o pico de 1.798 decolagens diárias em janeiro de 2021, ou 75% da oferta diária de partidas em relação ao início de março de 2020. O agravamento da pandemia impactou a quantidade de voos em fevereiro, quando a média diária recuou para 1.469, o que equivale a 61,2% da malha aérea pré-crise. Em março, a oferta diária de voos domésticos teve novo recuo, com 1.177 decolagens, ou 49% da oferta regular de voos. Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br
Latam prossegue com o processo de transferência dos serviços em solo para empresas especializadas

A transição começou em meados de 2018 pelos dois maiores aeroportos, Galeão e Guarulhos. Agora, a companhia aérea expandiu para diversas bases, completando 54 destinos. Com isso, atualmente 95% dos serviços de natureza operacional em solo no país são realizados por empresas especializadas A Latam anunciou esta semana a continuidade do processo de transferência dos serviços em solo para empresas especializadas. A mudança havia sido iniciada em 2018 quando a empresa entregou os serviços em solo nos Aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos, em São Paulo. Agora, o processo foi estendido para diversos aeroportos, completando 54 destinos em que a empresa aérea opera, seguindo uma tendência mundial de contratação de empresas especializadas. Por ora, ficaram de fora do projeto os aeroportos de Brasília, Congonhas e Santos Dumont. Em nota, a Latam informou que a decisão é dura, em função dos desligamentos de colaboradores, mas que precisava ser tomada para adequar a companhia às novas práticas mundiais da aviação. Neste sentido, Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), afirma que as empresas prestadoras de serviços em solo vão intensificar a contratação de pessoal para melhor atender a Latam. E completa: “Somos um segmento intensivo de mão-de-obra”. A contratação de empresas especializadas é tendência em todo o mundo, chegando a 60% das operações de voos na Europa. Aqui no Brasil, com esse movimento da Latam, o percentual de empresas auxiliares do transporte aéreo no atendimento dos serviços em solo para companhias aéreas domésticas e internacionais chega a 95%. “Apesar de estar no nosso radar desde 2017, ficamos muito felizes com a recente movimentação da Latam. A empresa aérea e seus passageiros vão ganhar com a economia de escala e serviços de padrão internacional. As filiadas à Abesata são empresas constituídas para a prestação unicamente dos serviços auxiliares de transporte aéreo, exclusividade sem a qual não se pode ser considerada especializada. A Latam vai ganhar em desempenho e segurança jurídica, uma vez que seguimos princípios básicos de Compliance, um código de ética moderno e ainda estamos em conformidade com o programa Esata Legal, que exige o cumprimento das leis trabalhistas, tributárias e aeronáuticas”, disse o presidente da Abesata. Além disso, todas as empresas estão em conformidade com a política Antitruste, da ASA (Airport Services Association), entidade global de empresas de handling, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados e com os conceitos ESG (Environmental, Social and Governance). Mais informações em www.abesata.org Informações para a imprensa Egom PR Agency – (11) 3666 7979/ 3666 7981 Daya Lima (11) 98207 5278 Marcela Matos (11) 98447 1756 Sala de imprensa: www.egom.com.br E-mail: egom@egom.com.br