Material escolar, IPVA, IPTU e outras despesas fazem aumentar a procura por empréstimo consignado
Associação alerta para o risco de contratar empréstimo com um profissional não certificado, como exige o Banco Central
Por conta das despesas extras do início de ano – matrícula, material escolar, IPVA, IPTU etc. – muitas pessoas estão recorrendo a empréstimos bancários para manter as contas em dia. O mais procurado tem sido o chamado empréstimo consignado, cujas parcelas são debitadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS, no caso de aposentado.
“A modalidade de empréstimo consignado é uma das melhores alternativas hoje, por conta da taxa de juros mais atraente, mas é preciso tomar cuidado na hora de contratar este tipo de crédito”, disse Edison João Costa, presidente da Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País), que representa cerca de 140 mil empresas de correspondentes no Brasil.
A primeira medida é verificar se a pessoa que está cuidando do seu pedido de empréstimo é certificada, como exige o Banco Central. Esta certificação atesta a qualidade do profissional e ajuda a garantir a qualidade do atendimento, bem como a segurança da operação, reduzindo o número de fraudes.
O segundo alerta vai para a cobrança de taxas ilegais. A entidade vem recebendo muitas denúncias de vítimas de cobranças de taxas para a “liberação dos empréstimos”. Esta prática é proibida e ninguém tem de “pagar algum valor antes de ter o empréstimo liberado”, afirma Costa. Segundo ele, quem cobra isso está cometendo um crime e deverá ser impedido de atuar na rede de correspondente.
Em todo o Brasil, são mais de 374 mil pontos de venda que oferecem serviços financeiros, fora das agências bancárias, como terceirizados. Nestes locais, especialmente em cidades menores, as pessoas pagam contas, remetem dinheiro para outras pessoas e contratam empréstimos pessoais, imobiliários, financiamentos para compra de carros, entre outros, incluindo os empréstimos consignados para aposentados.
Os correspondentes no país, popularmente conhecidos como correspondentes bancários, levam os serviços financeiros a todas as pessoas, universalizando o sistema bancário e garantindo capilaridade. O profissional que trabalha em um correspondente diretamente em contato com o público consumidor, na oferta de produtos financeiros, deve obrigatoriamente ser certificado de acordo com a Resolução nº 3954/2011 imposta pelo Banco Central. Só assim é possível garantir capacitação técnica e fortalecimento do sistema.
A Aneps tem um canal de ouvidoria em que recebe constantes denúncias deste gênero. Para se ter uma ideia, se comprovada a denúncia contra uma pessoa envolvida em fraude, esta pode perder sua certificação e ficar fora do mercado.
Saiba mais sobre a Aneps (Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País)
As empresas promotoras de crédito e correspondentes atuam de forma independente como terceirizadas para financiadores ou credores, ou seja, prestam serviços financeiros fora das agências. Estes profissionais realizam recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, e pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. Segundo o site do Banco Central do Brasil, mais de 374 mil postos de atendimento ao consumidor. Um segmento econômico que gera cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho. A Aneps foi criada em 2001 para representar os interesses dessas empresas e obter o reconhecimento como categoria importante na cadeia produtiva. Para mais informações, acesse www.aneps.org.br.
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