Proposta é reunir em formato de grupo de trabalho entidades representativas dos trabalhadores, das empresas e a Abesata para tratar de assuntos do interesse do setor. Na Reunião inaugural, pesquisadoras da USP foram convidadas e apresentaram estudo acadêmico que está sendo desenvolvido a pedido da ANAC sobre os “invisíveis” que trabalham na rampa

Na última quarta-feira (25), foi realizada em São Paulo a reunião inaugural do Fórum de Melhorias do Segmento de Ground Handling. A proposta é reunir a cada 60 dias entidades representativas dos trabalhadores e das empresas, com o apoio da Abesata (Associação Brasileiras das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), para tratar de temas sensíveis ao setor. No primeiro encontro, houve a apresentação de um projeto desenvolvido por professores da USP, a pedido da ANAC, a respeito dos trabalhadores que atuam na rampa, condições de trabalho e ambiente. 

“A ideia do fórum é justamente trazer pautas macros, prioritárias e sensíveis ao segmento, que preocupam tanto trabalhadores quanto empresas, para serem discutidas e lapidadas por todos que atuam no setor. O propósito do grupo é traçar planos de trabalho, dividindo as tarefas, na tentativa de avançar com melhorias”, disse a diretora executiva do Sineata, sindicato nacional que representa as empresas do setor, Maria Clara Carneiro. 

No primeiro encontro, as professoras da USP (Universidade de São Paulo) Frida Fisher e Marcia Fajer tiveram a oportunidade de apresentar parte de um estudo que está sendo desenvolvido a pedido da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) a fim de conhecer os chamados “invisíveis”, trabalhadores que atuam na área interna do aeroporto, sua relação com o empregador, com a empresa aérea, com o respectivo aeroporto e com os equipamentos de solo. A pesquisa inclui estudos in loco nos aeroportos de Campo de Marte, Congonhas e Guarulhos-SP, sendo que este último ainda está em fase de desenvolvimento. Participaram da reunião na Abesata os inspetores da ANAC Daniel Campos e Nathalia Cardoso.

“Ficamos muito felizes em ver o empenho da USP, entidade externa ao sistema de aviação, na realização de estudo acadêmico que pode embasar as decisões de órgãos públicos e entidades privadas e, segundo visão da própria Anac, pode ajudar no projeto de autorregulação que o segmento vem implantando, o CRES, nome dado à Certificação de Regularidade das Empresas em Solo”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata.

Na pauta da reunião inaugural do Fórum de Melhorias do Segmento de Ground Handling foram debatidos assuntos como combate às empresas irregulares de serviços em solo e conscientização dos tomadores de serviço a respeito do reconhecimento do segmento, enquanto categoria profissional. A próxima reunião acontecerá na segunda quinzena de julho. 

 

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