Em cada faixa etária é preciso dar um passo. A partir dos três anos vale o clássico cofrinho, mas é fundamental sempre estimular o conceito de poupar e propor objetivos, um videogame, um brinquedo mais caro. E não suavizar o impacto da falta de planejamento financeiro, isso vai resultar em importante aprendizado para a vida adulta
Aprender a usar o dinheiro de forma consciente, com objetivos e planejamento, e poupar é algo que deve ser ensinado deve pequeno. O trabalho dos pais com as crianças começa aos 3 anos e vá até a idade adulta.
“Muitos acreditam que lidar bem com o dinheiro ou ter capacidade de poupar é uma característica pessoal, mas não é bem assim, podemos ensinar a eles como fazer isso desde muito pequenos e incentivar”, disse afirma Francisco Levy, especialista em Planejamento Financeiro e diretor da Allea WM. Recentemente, o Banco Central anunciou que vai implementar um programa de educação financeira junto às escolas públicas. O tema é parte do currículo em diversas escolas privadas também.
Três conceitos são fundamentais: receitas, despesas e acúmulo. Na visão de Levy, os pais devem ter a iniciativa de remunerar por pequenas tarefas, pois isso ajuda a criar o entendimento de que o dinheiro vem do trabalho. Ajude a criar metas de acúmulo, desenvolvendo o planejamento para o alcance de um objetivo; assim, se quer um brinquedo que custa R$ 50, pode poupar R$ 10 por semana e ao final de cinco semanas terá o dinheiro para comprar”, explica.
O especialista também defende que os pais e mães ofereçam incentivo à poupança. Se querem algo que custa R$ 500, que poupem R$ 250 e os pais completarão com o resto. “O importante é não suavizar o impacto das falhas na poupança, não guardou, não vai dar para comprar. É importante fazer com que eles sintam o custo de não ter planejado, isso vai trazer um aprendizado importantíssimo para a vida adulta.”
Para começar a trabalhar a educação financeira em casa e na prática, Levy sugere que para crianças pequenas, com idades entre 3 e 5 anos, seja adotado o clássico cofrinho para guardar moedas e começar a pensar que deve economizar para que possa ter aquele brinquedo que sonha ou passeio que quer fazer.
Dos 6 aos 8 anos, a dica do especialista é já dividir os recursos recebidos em uma parte para gastos, outra para poupar e uma terceira para doar para pessoas mais necessitadas, compartilhar ou mesmo usar em presentes para amigos e familiares. O importante desta terceira parte é o senso de realização através do benefício de uma terceira pessoa, mas o senso de solidariedade também deve ser introduzido.
Aos 9 anos é hora de evoluir dos cofrinhos para uma conta bancária onde a criança vai começar a colocar suas economias. “É só aos 12 anos que a semanada se torna mesada, pois a criança já tem alguma noção de como gerir o dinheiro e já deve começar a aprender a fazer planos mais longos, como para uma viagem no fim do ano, por exemplo”, explica Levy.
“É fundamental também ao longo de toda infância, envolver os pequeno no orçamento familiar, mostrar restrições e objetivos, sempre em um ambiente realista e ponderado. Discussões tensas sobre o tema vão ser absorvidas pelas crianças e não ajudarão em nada”, explica. Ajudar as crianças a lidar com dinheiro e planejar o uso dos recursos desde pequenos, na opinião do especialista, vai torná-las adultos mais conscientes da necessidade de planejar, investir em ganhos melhores e rever o planejamento de vida sempre para que seja possível atingir os objetivos com maior facilidade.
Se houver interesse no assunto, podemos indicar personagens e agendar uma entrevista com Francisco Levy, especialista em Planejamento Financeiro e diretor da Allea WM.
Allea WM
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