Associação dá dicas para quem quer pedir a portabilidade de contratos para reduzir o endividamento
Com a queda dos juros, renegociar uma dívida, transferindo o valor devido a outra instituição financeira sempre vai representar um ganho para o cliente. Mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de fazer a transação
Do ano passado para cá, milhares de pessoas estão recorrendo à portabilidade para reduzir o valor desembolsado mês a mês com o pagamento de dívidas. Portabilidade é a chamada transferência de um empréstimo de um banco para outro, e cresceu quase 100% no ano passado e segue em expansão em 2018. Até maio, o crescimento já era de 59,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte dos pedidos de portabilidade se refere a empréstimos de crédito consignado, com desconto direto na folha de pagamento ou no benefício do aposentado.
Com a queda de juros nos últimos meses, um empréstimo contratado com taxa de juros de 3% ao mês pode ser transferido para outro banco com uma taxa bem menor, 1,99%, por exemplo. Mas é preciso tomar alguns cuidados.
De acordo com Edison Costa, presidente da Aneps/Sindaneps (Associação e Sindicato Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País), a primeira providência é pedir junto ao banco onde contratou o empréstimo as informações básicas do contrato, o saldo devedor, o número de parcelas que faltam e checar o valor da parcela que vem sendo paga todos os meses. Depois, é pesquisar as condições que outras instituições bancárias oferecem para verificar o que pode ser mais vantajoso. No mercado, já existem empresas de serviços bancários especializadas em portabilidade.
“A melhor forma de comparar é olhar o chamado CET (Custo Efetivo Total) da dívida original e da renegociada, assim dá para ver se realmente está havendo uma redução no valor a ser pago”, explica o presidente da Aneps. Ele alerta também para um detalhe importantíssimo, na portabilidade o valor e o prazo de pagamento não podem ser maiores do que o da operação original.
A expectativa é de que a portabilidade tenha uma expansão ainda maior porque as pessoas não sabem que podem fazer portabilidade da dívida e pagar menos. “Não imaginam que o processo possa ser simples e ainda garantir um alívio para o bolso de quem está endividado”, complementa Costa.
Em todo o Brasil, são mais de 374 mil pontos de atendimento de correspondentes que oferecem serviços financeiros, fora das agências bancárias, como terceirizados. Nestes locais, especialmente em cidades menores, as pessoas pagam contas, remetem dinheiro para outras pessoas e contratam empréstimos pessoais, imobiliários, financiamentos para compra de carros, entre outros, incluindo os empréstimos consignados para aposentados.
Saiba mais sobre a Aneps/Sindaneps (Associação e Sindicato Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País)
As empresas promotoras de crédito e correspondentes no país atuam de forma independente como terceirizadas para financiadores ou credores, ou seja, prestam serviços financeiros fora das agências. Estes profissionais realizam recebimentos de pequenas contas, como água, luz, telefone entre outros, e pagamento de 57% dos benefícios sociais, como aposentadoria e Bolsa Família. Segundo o site do Banco Central do Brasil, são mais de 374 mil postos de atendimento ao consumidor. Um segmento econômico que gera cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho. A Aneps foi criada em 2001 para representar os interesses dessas empresas e obter o reconhecimento como categoria importante na cadeia produtiva. Para mais informações, acesse www.aneps.org.br.
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