Cidades começam a usar a tecnologia para controlar o desperdício de água em todo o mundo

Com um volume de dados históricos em constante e rápida acumulação, uma empresa canadense passou a conhecer os níveis esperados de fluxo da água, tornando capaz de agir rapidamente em caso de alterações

Com a superpopulação das megacidades controlar o desperdício de água será um dos maiores desafios nas próximas décadas. Atualmente, aproximadamente 54% da população mundial vive em áreas urbanas, um número que provavelmente vai subir para 66% em 2050. O número de megacidades com mais de dez milhões de habitantes vai dobrar nos próximos anos. A seca que São Paulo sofreu nos últimos anos é um aviso claro de como o futuro poderia ser para muitas pessoas.

A boa notícia é que podemos amenizar o impacto de muitos desses problemas se aproveitarmos bem o poder dos dados. As tecnologias digitais vão se tornar uma plataforma para otimizar o consumo de recursos e compartilhamento do espaço físico de maneiras mais econômicas e convenientes.

Halifax, localizada no estado de Nova Escócia, no Canadá, é um exemplo de cidade que já está usando a tecnologia digital para monitorar o desperdício de água. O município, de aproximadamente 400 mil habitantes, é abastecido pela Halifax Water, companhia responsável pela entrega de água limpa de nove usinas de abastecimento através de 1.600 quilômetros de tubulação.

Após sofrer aumento dos custos com a água no início dos anos 2000, localizar perdas através do vazamento das tubulações passou a ser a prioridade número um da empresa. O desafio era encontrar o local da vazão e saná-lo rapidamente, dispondo do mínimo tempo do pessoal. O problema era que para fazer o monitoramento dos vazamentos era necessário acompanhar o fluxo de vários sistemas diferentes, o que era um processo difícil e vagaroso. Segundo o gerente geral da Halifax Water Carl Yates, “monitorar por vazamentos de água era como procurar uma agulha no palheiro.”

Como parte de uma reestruturação operacional, a empresa passou a usar o PI System, uma das tecnologias mais usadas para a Internet das Coisas na indústria. O software, desenvolvido pela OSIsoft, possibilitou que a empresa pudesse juntar todos os dados em uma única central e disponibilizar a leitura dessas informações de forma contextualizada e em tempo real para todos os operadores.

Com um volume de dados históricos em constante e rápida acumulação, foi fácil para a Halifax Water definir os níveis esperados de fluxo da água. Com o tempo, o sistema implementado passou a oferecer análises automáticas de variações incomuns, poupando dinheiro para a empresa e tempo para os operadores. Além disso, a ferramenta disponibiliza dados históricos para que os operadores consigam prever as futuras necessidades.

O vazamento de água foi reduzido em 40 milhões de litros por dia, o que economiza mais de 600 mil dólares canadenses anualmente.  A cidade hoje tem sido reconhecida internacionalmente como líder no controle de perda de água, um problema mundial que vê mais de 1,7 trilhões de galões de água tratada perdida anualmente somente nos Estados Unidos.

Saiba mais sobre a OSIsoft

Fundada em 1980, a OSIsoft é líder em inteligência operacional e tem como principal produto o PI System, uma das tecnologias mais usadas para a Internet das Coisas na indústria. O sistema captura dados de sensores, equipamentos diversos e transforma em informação para ajudar a reduzir custos, aumentar a produtividade e criar novos serviços. A OSIsoft está presente em 127 países, sendo usada em 95% das grandes empresas de óleo e gás e em mais de 65% das corporações que compõem a lista Fortune 500 com as maiores indústrias. No Brasil, a OSIsoft está presente há mais de dez anos. Mais informações em www.osisoft.com.br

 

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