Portugal cria obrigatoriedade de 33,3% mulheres nos conselhos das empresas; no Brasil percentual é de 3% hoje

Legislação portuguesa vale para companhias cotadas em bolsa e reacende o debate da obrigatoriedade em todo o mundo

Uma decisão em Portugal reacende esta semana o debate a respeito da participação das mulheres nos conselhos administrativos das empresas. Naquele país, todas as empresas deverão chegar até início de 2020 a ter 33,3% dos integrantes de conselhos do sexo feminino. A deliberação atinge apenas as companhias com capital aberto.

“Não penso que a adoção de cotas é a melhor medida, mas temos visto no mundo inteiro um movimento para o aumento da presença feminina na gestão das empresas por uma razão simples: a performance da empresa melhora significativamente”, disse Geovana Donella, conselheira de várias empresas familiares, entre elas a Merheje, e especialista em Governança Corporativa.

Segundo a executiva, um estudo da Catalyst mostra que a diversidade eleva o lucro. Empresas que têm forte presença feminina no conselho apresentam resultados até 40% superiores aos concorrentes. “As características do homem e da mulher são diferentes na hora de tomar decisão, juntos o resultado é comprovadamente melhor.” A Catalyst é uma organização sem fins lucrativos global que trabalha com CEOs para fomentar a presença feminina no ambiente de trabalho.

No Brasil, do total de cadeiras em conselho existentes, apenas 7% são ocupadas por mulheres. Se forem excluídas as acionistas, o percentual cai para 3%. Em uma empresa, independente do porte ou da área de negócios, o papel do conselho é ser é o guardião da empresa, é ele que ajuda a companhia ter um olhar a curto, médio e longo prazos, fazer a estratégia, monitorar e incentivar a empresa a ter boas práticas de governança.

Em geral, os conselhos podem ser consultivos ou administrativos, a principal diferença é que os administrativos incluem responsabilidade fiduciária aos conselheiros, sendo muito usados nas companhias abertas, e os consultivos não. Geralmente, os conselhos consultivos têm formação mais diversa e reuniões mais curtas, 4 horas, a cada mês, ou até a cada três meses. E mais, exibem uma formação mais diversa, devendo abrir profissionais com especialização nas áreas de finanças, tributação, governança corporativa, inovação e jurídica, entre outros.

Se houver interesse no assunto, Geovana Donella está à disposição para entrevistas e ainda podemos indicar empresas com conselhos constituídos para colaborar com a pauta.

Geovana Donella é conselheira em diversas empresas familiares, entre elas Merheje, SUHAI Seguros e Grupo QG, e especialista em Governança Corporativa e Gestão de Empresas. Atuou como Presidente do Cel Lep, como COO (Chief Operation Officer) do Grupo Multi Holding (atual Pearson) e Superintendente da Alcoa Alumínio. É mentora da Exame PME e Mentora da Liga Empreendedores Insper. Atualmente, é membro do Comitê de Conselhos de Administração do Instituto de Governança Corporativa – IBGC e  professora de Governança Corporativa em vários MBA’s no Brasil. Geovana é bacharel e licenciada em Matemática, pós-graduada em Administração Industrial pela POLI-USP, tem MBA em Gestão de Franquias pela FIA e Conselheira de Administração pelo IBGC.

 
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